Termotécnica Para-raios

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Envie a sua pergunta para o nosso especialista, Normando Alves. Deixe a Termotécnica Para-raios continuar fazendo parte da construção de seu conhecimento! .

526 comentários em “Pergunte ao Especialista

  1. Bom dia, Normando,
    Estou com a seguinte situação. Edificação principal com SPDA antigo, gaiola de Faraday + descidas com 3 hastes de aterramento (sem anel unificando as descidas). Construção de duas construções anexas novas no terreno. Um das das construções Anexo II (2ºpavimentos) é independente e distante de aprox. 30 metros da edificação principal. O Anexo I (5 pavimentos) é distante uns 20 metros da edificação principal e interligado por uma passarela ao nível do 1ºpav. Fiz o estudo da esfera rolante e não vi necessidade de colocar captação na passarela. Os prédios Anexos foram projetados com SPDA estrutural e foi previsto interligação com o aterramento do prédio principal com cabo de cobre nú enterrado, utilizando as caixas de equalização previstas para os anexos, sendo o ponto mais próximo em cada situação, sendo então distintos. Foi prevista também interligação entre o aterramento dos Anexos entre as duas caixas de equalização com cabo de cobre nú enterrado. A mesma subestação de energia que alimenta a edificação principal alimentará os dois anexos. E há cabo telefônico que sai do Anexo 1 e vai ao Anexo 2 subterrâneo. 1ªdúvida: Se não tem captação na passarela de interligação, precisa ter o aterramento no baldrame da passarela? 2ªdúvida: o fato da edificação principal não ter o aterramento em anel, essa interligação entre os aterramentos pode ser ruim? A interligação dos aterramentos é recomendada/necessária?? 3ª dúvida: o cabo de cobre enterrado interligando edificações pode ser perigoso? Desde já agradeço a atenção.

    1. Cara Michelle, sua pergunta é um testamento, mas vamos láa , vou tentar ser breve e objetivo.
      Na norma NBR5419/2015 não menciona nada sobre interligação de malhas de aterramento de edificações distintas. Se isso fosse importante a norma iria recomendar ou obrigar.
      Aterramentos distintos não precisam ser interligados uma vez que em alta frequência cada metro de cabo tem uma impedância relativamente alta que impossibilita essa pretensa equalização de potenciais. Resumindo , exceto se essas malhas estiverem muito próximas (até uns metros de distancia) não precisa interligá-las, porém não tem nada na norma que proíba, então considero desnecessária essa interligação. Ssa ligação não é perigosa , apenas desnecessária.
      A malha de aterramento da edificação principal já existente, não atende á norma por não ter o anel de aterramento e precisa validar se o comprimento do eletrodo de aterramento está correto.
      Quanto á passarela , se a esfera rolante não atinge ela , ela está na zona 0b ou seja dentro do volume de proteção então não precisa de sistema de captação. Se ela for de concreto / alvenaria ta tudo bem, porém se for metálica ela precisa ser aterrada visando melhorar a proteção das pessoas que irão frequentar essa passarela, ou se aproximat dela . Acredito que respondi tudo, abraços.

  2. Prezado Bernado, voce está corretissimo. A barra chata de aluminio no topo do edificio tem a função de receber o raio e proteger a platibanda, se elea está mais baixa ou embutida na platibanda, obviamente não está protegendo nada, alem do mais na tabela 5 da parte 3 da norma está explicito que o Aluminio não pode ficar dentro do reboco concreto ou alvenaria.
    O fato dele ter um docuemnto dos bombeiros isso não minimiza a responsabilidade dele, de não ter seguido o projeto e de ter cometido uma barbaridade de instalar o luminio dentro do reboco, concreto ou alvenaria, que é proibido na tabela 5 da parte 3 da norma NBR5419/2015.
    O projetista tem a função de projetar corretamente e o instalador deveria instalar corretmente, que parace que não aocnteceu.
    A minha sugestão é que vc emita um relatorio de não conformidade da instalação.
    Outra coisa se é um SPDA natural é obrigaroio que existam as medições de continuidade eletrica das ferragens, existe esse docuemnto ??

    Abraços.

  3. Estamos com uma situação incomum, recentemente tivemos uma grande tempestade, num condomínio de 2 blocos de 8 andares, os dois blocos com para-raios com um SPDA aparentemente bem completo e revisado anualmente, um raio veio a acertar o prédio numa posição horizontal ou simplesmente o raio foi tão forte que acertou o para raio e a laje do prédio ao mesmo tempo danificando a.fachada da lateral do prédio, existe alguma análise para ou possibilidade do raio cair exatamente onde não tem o para-raios sendo que a posição do para raio está bem próximo tipo 10 metros a frente e uns 2 metros acima do local danificado? Obs: a parte danificada do concreto não apresenta queimaduras somente foi estilhaçada, a parte danificado são chaminés em concreto das churrasqueira que ficam mais elevadas que a laje do telhado mas o para raio fica uns 2 a 3 metros mais alto ainda.

    1. Prezado Giancarlo,
      O raio é um evento da natureza, incontrolável e estatístico. Não é possível prever o comportamento de um raio, mas existem diversas atitudes que podem ser tomadas para minimizar os danos e prejuízos. Essas regras estão num documento que é a norma NBR5419 da ABNT que resolve a maioria dos casos comuns. Porém alguns raios apresentam comportamentos fora do comum e podem trazer transtornos e prejuízos, ou até a perda de vidas humanas.
      Segundo sua descrição deve ter ocorrido uma descarga lateral , comum em edificações acima de 20 metros.
      Para poder falar , necessitaria de ir no local para tirar mais conclusões. A norma sugere que sejam feitas inspeções sempre que a edificação for atingida por uma descarga atmosférica. Assim sugiro que seja contratado esse serviço para tentar coletar mais informações e apresentar sugestões , caso sejam necessárias.
      Abraços,

    1. Edilson, são componentes diferentes com objetivos diferentes. O relé de sobre tensão é projetado para funcionar em 60 ciclos, já os DPS tem foco em alta frequencia , coisas diferentes.

  4. Bom dia Normando,

    Um SPDA construído conforme a NBR 5419 de 2005 deverá sofrer alguma alteração no projeto para estar de acordo com a nova NBR 5419 de 2015 ou uma Análise de Risco que aponte o resultado como tolerável e mais as inspeções de rotina já é o suficiente para atender a nova NBR?

    1. Emerson, na mina opinião o sistema deverá ser adequado á norma vigente, para aumentar a proteção e segurança dos usuários.
      Sugiro fazer um gerenciamento de risco para direcionar a sua sugestão de adequação.
      Se essa isntalação estiver realemnte na norma anterior o nivel de interferencia será minimo.

      Abraços,

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