Termotécnica Para-raios

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Guia Básico de Execução

SPDA-Estrutural

Um sistema de para-raios pode oferecer, além de segurança, um ganho estético para a fachada das edificações, com redução de custos, se instalado ANTES do início das concretagens. Trata-se do SPDA Estrutural, uma solução tecnológica aperfeiçoada pela Termotécnica Para-raios.

Em 1993, a ABNT normatizou o usa das armaduras de aço do concreto armado em SPDA. Os diferenciais desta tecnologia são a grande dispersão da corrente de descarga que minimiza o risco de centelhamentos perigosos, e a eliminação de interferências estéticas que os condutores de descidas convencionais causam nas fachadas das edificações.

Entretanto, para que o sistema seja confiável, é imprescindível garantir a continuidade elétrica de pilares, vigas e lajes. Como a amarração intencional destas armaduras não é o procedimento padrão nas edificações de concreto armado, o método mais seguro é a introdução de barras específicas para esta finalidade, as chamadas REBARS.Na maioria dos casos, é também o método mais econômico, se comparado aos sistemas externos desde que instalados a partir das fundações.

barras

As REBARS são de fácil identificação junto às demais ferragens, antes da concretagem, pois são galvanizadas à fogo, o que garante sua durabilidade. Para acessar elétricamente as barras, após a concretagem, a Termotécnica criou o ATERRINSERT®.

aterr

Trata-se de um conector regulável, tipo inserto, que é introduzido juntamente com as REBARS e que serve tanto como ponto de equipotencialização, como ponto de conexão para minicaptores do subsistema de captação. A instalação de REBARS nas fundações substitui as malhas de aterramento convencionais, sendo usadas desde os pontos mais profundos dos tubulões, passando por blocos e vigas baldrames, e seguindo pelos pilares até a última laje. Elas também podem ser utilizadas como condutores do Subsistema de Captação, porém expostas nestes trechos.A Termotécnica fornece as REBARS com diâmetros nominais de 8 a 10mm e comprimentos de 3 a 4m. Elas deverão ser instaladas nas faces mais externas dos pilares ou vigas, porém dentro do concreto, sem invadir o cobrimento. A emenda das REBARS é feita por transpasse de 20cm, onde são usados 3 clip’s galvanizados por conexão (detalhe 1.1). Para a garantia da continuidade elétrica é imprescindível a conferência das conexões antes das concretagens.

SPDA-Estrutural

 

As principais etapas do Sistema são:

a) Subsistema de aterramento (pelas fundações): Pelo menos um tubulão raso ou profundo para cada pilar deverá ter uma REBAR amarrada às demais ferragens, desde o ponto mais profundo até os blocos dos pilares (detalhe 1). As REBARS também deverão ser instaladas nas vigas baldrames, horizontalmente, de modo a interligar todos os blocos, formando um anel. A interligação de uma RE-BAR vertical com outra horizontal se dá de acordo com os detalhes de 5 a 7. A execução do anel de aterramento horizontal, conforme detalhes 2, 3 e 4, atende às normas NBR-5419/2015 e NBR-5410/2004.

b) Subsistema de descidas (pelos pilares:) Deverão ser instaladas REBARS em todos os pilares do corpo da edificação. A interligação das RE-BARS com as ferragens adjacentes de vigas ou lajes é obrigatória e deverá ser feita com peças em “L” de Ø 8 a 10mm, de medidas 20x20cm, amarradas firmemente com arame recozido ou clip’s. As demais barras estruturais, verticais e horizontais, deverão ser ligadas entre si, uma sim, outra não, alternadamente, conforme detalhes “5, 6 e 7”.

Ao ultrapassar a última laje, as RE-BARS deverão ser posicionadas de acordo com o tipo de captação a ser instalado. Caso os condutores tenham previsão de instalação na lateral da platibanda em terraços e coberturas com acesso de pessoas (captação por fora), os ATERRINSERT’S bem como as REBARS, deverão ser posicionadas horizontalmente (detalhe”8″). Caso os condutores externos de captação tenham sua instalação prevista por sobre a platibanda (captação por cima), as REBARS deverão ser conectadas aos ATERRINSERT’S que receberão os minicaptores posteriormente (detalhe “9″). O projeto do SPDA deverá detalhar o subsistema de captação, assim como a proteção e o aterramento de massas metálicas expostas (escadas, antenas, guarda-copos, placas solares, etc).

c) Subsistema de Equipotencialização e Captação:
Estes subssistemas deverão ser detalhados pelo projeto específico do SPDA. É importante ressaltar que fundações e estruturas especiais podem necessitar de procedimentos diferentes. Em caso de dúvida ou necessidade das alteraçõesl, o projetista deverá sempre ser consultado.

d) Ensaios de Continuidade Elétrica das Armaduras:
Conforme anexo F da NBR-5419-3 de 2015, deverão ser efetuadas ao menos duas verificações da continuidade elétrica das armaduras do concreto armado.
A primeira verificação é feita em todos os pilares que são utilizados como descidas e nos trechos de vigas baldrames que fazem parte do anel de aterramento ao nível do solo. Os valores de resistência medidos por instrumentos adequados devem ser inferiores a 1Ω nestes trechos. A instalação de ATERRINSERT’s nestes pontos de medição durante a construção evita a quebra do cobrimento de concreto e a exposição das ferragens.
A verificação final de continuidade é feita após a conclusão da instalação do SPDA. A medição da resistência deve ser realizada entre a parte mais alta do subsistema de captação e o aterramento, preferencialmente no BEP (Barramento de Equipotencialização principal). O valor máximo permitido para o ensaio de resistência nesse trecho é de 0,2Ω.
Os ensaios deverão ser acompanhados de certificado de conformidade e ART junto ao CREA.