Proteção contra surtos elétricos em áreas potencialmente explosivas

TRANSCRIÇÃO PARA DEFICIENTES AUDITIVOS

Seja muito bem-vindo ao nosso TELCast! Eu sou Nikolas Lemos e o tema de hoje é como fazer a proteção contra surtos elétricos em equipamentos situados em áreas classificadas.

Durante alguns processos produtivos, como por exemplo a fabricação ou abastecimento de combustíveis, uma atmosfera potencialmente explosiva pode surgir de forma temporária ou permanente. Estes locais requerem atenção especial quanto ao seu dimensionamento e adoção de medidas de segurança, como por exemplo a instalação de uma proteção contra descargas atmosféricas. Também é preciso que todos equipamentos sejam protegidos contra a degradação precoce ocasionada pelos surtos elétricos, uma vez que esta degradação pode causar nos processos falhas de operação, queimas e até explosões.

Normalmente, são instalados nas áreas classificadas, sensores e controladores alimentados por linhas de sinal, sendo estes muito sensíveis a surtos elétricos. Uma boa alternativa para resolver esse problema é a utilização das próprias ferragens estruturais das edificações como blindagens naturais para o campo eletromagnético do raio. Porém, para que estas sejam realmente efetivas, é preciso que seus meshs sejam, minimamente espaçados, em valores inferiores a 5 x 5 m. Assim, as blindagens naturais conseguirão reduzir o campo eletromagnético do raio à valores entre 10 e 300 vezes.

Tratando-se de uma edificação a ser construída, esta é uma das melhores alternativas para reduzir os custos, mas para edificações existentes readequá-las apenas com esse objetivo pode ser, extremamente, custoso e, em alguns casos, será necessário demolir totalmente a edificação para este fim.

Quando não existir a possibilidade de aproveitar as blindagens naturais ou for um dispositivo de campo aberto, em que sequer existem elementos à sua volta, o uso dos DPS é crucial para que o processo não seja prejudicado pelos surtos elétricos.

Porém, nem todos os modelos de DPS podem ser aplicados sob estas condições, já que estamos falando de um local onde a mínima falha ou faísca pode causar um incêndio ou explosão. Por isso, é recomendado que estes sejam testados e aprovados por órgãos competentes como UL, INMETRO e CE de acordo com as exigências normativas da IEC EX, IEC e ATEX. Preferencialmente, estes também devem ser blindados e fazer o aterramento pela própria carcaça metálica do equipamento, minimizando os efeitos de possíveis erros de instalação e/ou fabricação.

Como a maioria dos equipamentos destas áreas ficam posicionados nas zonas 1, é preciso que estes também sejam no mínimo de categoria ib, que refere-se a dispositivos que não devem causar ignição em operação normal ou devido a uma falha. Todavia, se for preciso instalar um DPS dentro de uma zona 0, é obrigatório que este atenda aos requisitos da categoria ia, ou seja, não podem nunca causar uma ignição em detrimento da operação normal, falha ou ambos os casos.

Os demais requerimentos para um DPS de sinal também devem ser analisados, como por exemplo uma menor frequência de inserção, otimizado nível de proteção, protocolo de comunicação e etc. Para atender a essa exigência, a renomada empresa alemã DEHN desenvolveu a linha DEHNpipe. Ideal para estas condições, por atender a todos os requisitos mínimos, possuir todas as certificações necessárias para a aplicação em território nacional e ter coordenação garantida com os equipamentos a serem protegidos.

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