Proteção contra descargas atmosféricas (SPDA+MPS)

O SPDA e as MPS são componentes cruciais que, quando projetados e instalados corretamente, podem minimizar significativamente os riscos associados às descargas atmosféricas. Saiba mais sobre estes sistemas oferecidos pela Termotécnica Para-raios e Aterramentos.

O que é a Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA)?

Muitas pessoas desconhecem a importância e o funcionamento da proteção contra descargas atmosféricas (PDA),mas saber como esse sistema funciona pode ser vital para a segurança de uma edificação e dos seus ocupantes. As descargas atmosféricas, ou raios, são fenômenos naturais imprevisíveis e altamente destrutivos que ocorrem durante tempestades. Quando um raio atinge uma edificação ou uma área próxima, ele pode causar sérios danos estruturais, provocar incêndios, destruir equipamentos eletrônicos e, em casos extremos, colocar em risco a vida de pessoas.

Por isso, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA),popularmente conhecido como para raios, é projetado para receber e conduzir de forma segura a energia dos raios até a terra, evitando danos diretos e indiretos. Além do SPDA, que é responsável pela captação e condução da energia dos raios, também existem as Medidas de Proteção contra Surtos (MPS),que juntos formam uma barreira completa contra os efeitos das descargas atmosféricas. Essa junção de proteções, é denominada Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA). A seguir, vamos explorar cada um desses sistemas e entender por que são essenciais para qualquer edificação.

O SPDA é um sistema extremamente importante, pois pode minimizar os impactos causados pelas descargas atmosféricas (raios),um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório, tanto em relação às suas características elétricas (intensidade de corrente, tempo de duração, etc.),como em relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua incidência sobre as edificações. Não é possível, em termos práticos, impedir a “queda” de uma descarga em determinada região. Não existe “atração” a longas distâncias, sendo os sistemas prioritariamente receptores.

Quais são os componentes do SPDA?

O SPDA é composto por vários subsistemas que trabalham juntos para garantir uma proteção eficaz:

Engenharia

  • Captação: É a parte do SPDA responsável por receber as descargas atmosféricas e distribuí-las pelas descidas. A captação é projetada para reduzir significativamente a probabilidade de a corrente de um raio penetrar na estrutura.
  • Captação Lateral: Em estruturas com altura superior a 60m, descargas laterais podem ocorrer, especialmente em pontas, cantos e em saliências significativas. Em geral, o risco devido a estas descargas é baixo, porém pessoas e equipamentos elétricos e eletrônicos, expostos nas paredes externas das estruturas, podem ser atingidos e sofrer danos. Para essas situações deve ser prevista uma captação lateral.
  • Descidas: As descidas são condutores que levam a corrente da descarga atmosférica do sistema de captação até o aterramento. A quantidade e o espaçamento adequado das descidas ao redor do perímetro da edificação são fundamentais para reduzir o risco de danos diretos.
  • Aterramento: Parte do SPDA destinada a conduzir e a dispersar a corrente da descarga atmosférica na terra. O meio mais importante de minimizar qualquer sobretensão potencialmente perigosa é estudar e aprimorar a geometria e as dimensões do subsistema de aterramento.

Quais são as Medidas de Proteção contra Surtos (MPS)?

As Medidas de Proteção contra Surtos (MPS) são fundamentais para proteger instalações elétricas, de energia e de sinal contra surtos de tensão e corrente causados por descargas atmosféricas, mesmo quando não há impacto direto na edificação. A norma ABNT NBR 5419:2015 parte 4 descreve as MPS e sua implementação para garantir a segurança e a continuidade das operações em ambientes industriais e comerciais. As MPS incluem:

  • Aterramento e Equipotencialização: Consiste em conectar todos os elementos metálicos e condutivos da instalação a um ponto comum de aterramento, reduzindo a diferença de potencial entre eles e evitando danos causados por surtos.
  • Blindagem Magnética e Roteamento de Linhas: Envolve o uso de materiais e técnicas para proteger cabos e circuitos contra interferências eletromagnéticas, bem como a instalação adequada de cabos para minimizar a exposição a surtos.
  • Coordenação de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS): Refere-se ao uso de dispositivos específicos que limitam a tensão excessiva desviando a corrente de surto para a terra, protegendo os equipamentos conectados.
  • Interfaces Isolantes: São medidas que incluem a utilização de isoladores e a separação galvânica para minimizar os riscos de surtos.

Essas medidas podem ser utilizadas de forma individual ou combinada, dependendo das necessidades específicas de cada projeto. Ao seguir as melhores práticas e normas estabelecidas, como a NBR 5419/2015, é possível proteger adequadamente tanto as estruturas quanto as pessoas contra os perigos dos raios. Clique aqui e conheça nossas soluções de proteção contra descargas atmosféricas!

 

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