Termotécnica Para-raios

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Em um projeto de Captores para um SPDA, podemos usar os seguintes métodos:

  • Ângulo de Proteção (Método Franklin)
  • Esfera rolante ou fictícia (Modelo Eletro geométrico)
  • Condutores em Malha de gaiola (Método Faraday)

Etapas do Projeto de SPDA (em acordo com a NBR5419/ABNT)

  • Seleção do Nível de proteção

    A primeira estapa de um projeto de SPDA é determinar a classe de proteção, a qual tem que ser determinada a partir da NBR 5419/2015 – parte 2 – Análise de Risco.
    Após determinação da classe de proteção, as tabelas abaixo poderão ser consultadas.

 

  • Seleção do método de proteção e definição do espaçamento entre descidas.

Classe de proteção Raio esfera (m) Malha Gaiola (m) Espaç. descidas (m)
I 20 5×5 10
II 30 10×10 10
III 45 15×15 15
IV 60 20×20 20

(A) O espaçamento entre as descidas e os anéis horizontais é o mesmo.

Ângulo de proteção correspondente à classe de SPDA

NOTA 1   Não aplicável além dos valores marcados com *.
Somente os métodos da esfera rolante e das malhas são aplicáveis nestes casos.

NOTA 2   H é a altura do captor acima do plano de referência da área a ser protegida.

NOTA 3   O ângulo não será alterado para valores de H abaixo de 2m.

De acordo com a NBR 5419/2015

  • Seleção de material dos condutores e definição de suas seções

Definidos os parâmetros anteriores, devemos agora definir o tipo de condutor e consequentemente a seção (área) deste condutor. Verifique nas tabelas abaixo estes dados:

Material, configuração e área de seção mínima dos condutores de captação, hastes captoras e condutores de descidas

Material, configuração e dimensões mínimas de eletrodo de aterramento

Método da Gaiola de Faraday em Edifícios

Método de Gaiola de Faraday em Edifícios - Ilustração

Subsistemas

A seguir observamos os vários subsistemas em um sistema de proteção contra descarga atmosférica existente em um prédio:

  1. Captação (por cima):
    Condutor por cima da platibanda percorrendo todas as periferias dos diferentes níveis horizontais.
  2. Captação(na lateral):
    Condutor na lateral externa da platibanda percorrendo todas as periferias horizontais.
  3. Descidas:
    Condutores verticais dispostos preferencialmente nas quinas da edificação e distribuídas pelo perímetro obedecendo ao espaçamento especificado para o nível de proteção em questão.
  4. Anéis de Cintamento Horizontal (captação lateral):
    Condutores horizontais instalados nas fachadas, percorrendo a periferia externa do prédio e interligando as descidas (Ver tabela)
  5. Malha de Aterramento:
    Cabo de cobre nu, com seção mínima de 50mm², circundando a periferia do prédio no subsolo, distando aproximadamente 1m da edificação, enterrado a 0,5m de profundidade e conectado no mínimo a uma haste cobreada de alta camada para cada descida. Esta conexão deverá ser de preferência com solda exotérmica.
  6. Equalização de Potenciais:
    Interligação de todas as malhas de aterramento e massas metálicas na referência do SPDA, através de uma caixa de equalização. Deverão ser realizadas no subsolo e coincidindo com os anéis de cintamento horizontais.

SPDA e outras aplicações:

SPDA - outras aplicações

Dicas para projetos:

  • Os condutores de descidas e anéis intermediários podem ser fixados diretamente na fachada das edificações.
  • Em edificações, os condutores das descidas e dos anéis intermediários horizontais deverão ter a mesma bitola dos condutores de captação, devido a possibilidade de descargas laterais. Para minimizar os danos estéticos nas fachadas e no nível dos terraços, podem ser utilizados condutores chatos de alumínio.
  • Os eletrodos de aterramento tipo haste cobreada deverão ser de alta camada (254 microns), não sendo permitidos eletrodos de baixa camada.
  • As conexões enterradas deverão ser executadas preferencialmente com solda exotérmica. Porém, se forem utilizados conectores de aperto, deverá ser instalada uma caixa de inspeção de solo para proteção e manutenção da conexão em cada haste.
  • Todas as ferragens expostas deverão ser galvanizadas a fogo. É proibido o uso da galvanização eletrolítica.
  • As equipotencializações deverão ser executadas, no mínimo, no nível do solo, sendo assim, interligadas todas as malhas de aterramento, as prumadas metálicas e as ferragens estruturais da edificação.

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