Termotécnica Para-raios

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Envie a sua pergunta para o nosso especialista, Normando Alves. Deixe a Termotécnica Para-raios continuar fazendo parte da construção de seu conhecimento! .

548 comentários em “Pergunte ao Especialista

  1. Prezado Normando,

    estou projetando um SPDA para uma edificação de 4 pisos, já construída, e em fase de acabamento, acontece que, por questões estéticas, o método que eu queria utilizar seria o das malhas, utilizando barras chatas de alumínio sobre o telhado, em conjunto com mini captores. Olhando por fora, a edificação aparenta ter o telhado plano, porém quando verifiquei, o telhado da edificação é de fibrocimento, com inclinação de 8%. Analisando a norma em especifico a parte 3 conforme o item (A.3 Posicionamento do subsistema de captação utilizando o método das malhas) os condutores e captores devem ser posicionados na periferia da cobertura da estrutura, nas saliências da cobertura da estrutura; nas cumeeiras dos telhados, se o declive deste exceder 1/10 (um de desnível por dez de comprimento);

    Minha dúvida se encontra nesse ponto.
    – MESMO COM A INCLINAÇÃO DO TELHADO, O MÉTODO DAS MALHAS PODE SER EMPREGADO?
    – NO CASO DAS TELHAS FIBROCIMENTO, A APLICAÇÃO DE MINICAPTORES FAZ-SE NECESSÁRIA?
    – As NOTAs 1 E 3 DO ITEN A.3 5419-3 /2015 DIZEM EXATAMENTE O QUE?

  2. Prezado Sr Normando,

    Moro na cobertura de um edifício de 16 andares que possui um sistema de para-raios.

    Construí uma estrutura de metal (ferro e alumínio) para suportar janelas e teto de vidro na área externa exposta às condições climáticas.

    O senhor aconselha que minha estrutura metálica seja conectada ao sistema de pára-raios do edifício?

    Grato!
    Carvalho

    1. Adicionalmente, caso possível, o senhor poderia por favor me informar se existe de riscos de minha família receber descargas elétricas caso essa estrutura receba raios?

      O risco ocorre somente se alguém estiver tocando a estrutura durante o raio?

      O risco é diminuído se a estrutura estiver conectada em um sistema de pára-raios?

      Grato!
      Carvalho

    2. Prezado Carvalho, a minha sugestão é que vc contrate uma empresa especializada em Proteção contra descargas Atmosféricas, a Termotécnica presta esse tipo de serviço , para avaliar os riscos , a necessidade de proteção e o que fazer com a sua estrutura metálica.
      Como os raios são eventos a natureza, não existe proteção 100%, mas é possível reduzir os riscos a níveis aceitáveis , prescritos pela norma NBR5419/2015.

      Atenciosamente.

      1. Obrigado pelo retorno, Normando. Fica um pouco complicado trazer uma empresa para ver especificamente o meu caso, pois moro em um condomínio e não posso fazer obras fora do meu apto ou mesmo fora do aprovado.

        Na verdade já havia um cabo de aço – que era conectado ao para-raios do prédio – ligado à antiga grade metálica que rodeava a mureta externa do meu apto. Me disseram internamente, aqui no Condomínio, que eu poderia não voltar a ligar esse cabo quando retirasse a grade antiga e fizesse minha nova estrutura de ferro+alumínio. Mas estou achando mais prudente voltar a ligar o cabo após finalizar minha estrutura.

        grato!

    3. A minha opinião é sim, mas a principio é necessário avaliar se essa interligação não poderá trazer outros problemas, se o seu para-raios não estiver atendendo á norma vigente NBR5419 de 2015, por isso sugiro primeiro contratar uma inspeção de acordo com a NBR5419 , nessa inspeção poderá sair uma sugestão de interligação ou não.
      É dificil emitir uma opinião sem conhecer muito bem a instalação para não dar uma recomendação que ao invés de melhorar , venha a piorar a situação , com relação a riscos para as pessoas ou instalações existentes.
      Vou fazer um comparativo para vc entender melhor. Quando eu era mais jovem, se uma pessoa fosse atropelada por um veiculo, a primeira coisa que se fazia era colocar dentro de um carro, de qualquer jeito para ir para o hospital.
      Hoje em dia isso é proibido isso ser feito pois o transporte inadequado era responsável por muitos traumas piores que o proprio acidente. Hoje em dia o que se faz é não deixar ninguém mexer, chamar o SAMU , que vai levar o paciente para o hospital para ser avaliado por um clinico geral, depois por um traumatologista, fazer diversos exames, etc, até chegar a conclusão se será necessário fazer uma cirurgia ou fisioterapia ou se vai ser liberado sem necessidade de cuidado adicional algum.
      Existe um processo para determinar o que deve ou pode ser feito ou o que não pode ser feito.

      Espero ter ajudado, Forte abraço.

  3. Realizando backtests , em planilha de gerenciamento de risco, notei que: ao aumentar o número de pessoas fora da edificação posso obter resultados que excluem o uso do S.P.D.A, pois o número total de pessoas aumenta. Isso para mim é uma incoerência da norma. Há alguma referencia sobre isso?

    1. Mauricio, deve ser um problema nessa planilha. Quando o Gerenciamento de risco pde o nr. de pessoas , ele se refere a pessoas dentro da edificação, não existe a aopção de pessoas for da edificação , até porque quem está fora da proteção está desprotegido.

  4. Sou leigo no tema. Faço parte de um conselho de um prédio. Sabemos que estamos com nosso Para-raio desatualizado ou fora na norma.
    É uma torre de 12andares ( já contando com a laje onde está o para-raio)
    Esse prédio não é o mais alto da região, mas está distante de outros e fica em uma região montanhosa da cidade do RJ/RJ. Há um cume perto com outras casas, esses sim todos mais altos.
    Como saber o nível de exigência que devo adotar para modernizar o para-raio ? Os orçamentos que recebi são bem diferentes. Ainda preciso analisar bem o escopo. Não estou atrás do menor preço e sim do MELHOR preço que atenda níveis de proteção adequada.
    O que impressiona é que não tivemos qualquer evento de danos até então. Ou foi sorte ou estamos em um patamar de risco mais baixo ? Existe um roteiro para chegar a uma conclusão mais adequada sobre o quanto se deve investir para estar minimamente dentro da norma, como “classes” ? A não ser que eu leia toda a norma e pene para interpretar.

    1. Matheus, a norma permite que voe faça descidas não naturais (externo/convencional) diretamente nos pilares de uma edificação já existente.
      Se vc não conseguir obedecer á distancia de segurança desses condutores de descida em relação á ferragem desses pilares, então a melhor opção é fazer essa interligação em espaçamentos adequados a serem calculados. Caso voce conseguisse garantir a continuidade eletrica desses pilares poderia usá-los como descidas naturais, não precisando se preocupar com a distancia de segurança.

    2. Prezado Thomaz, a minha sugestão é que voce contrate um projeto de adequação da sua instalação á norma vigente de 2015.
      Esse trabalho consiste em fazer o gerenciamento de risco (calculo estatístico) para avaliar se precisa de proteção e qual o rigor dessa proteção. A decisão do projeto é que irá determinar o valor do investimento.
      Cuidado com para raios milagrosos que não atendem á norma NBR5419/2015. Exija sempre o seguimento das normas NBR5419/2015. Se quiser uma proposta entre em contato com nosso departamento de engenharia que a senhorita Simone irá te atender f: 3-3308.7010.

  5. Boa tarde, prezado Eng. Normando,

    em um SPDA convencional, posso fazer minhas descidas sobre pilares de concreto armado, ou teria que fazer sobre alvenaria observando as distâncias de segurança previstas pela norma, considerando que a armadura seja uma “instalação metálica”? Obs.: A norma define que “Não é exigida distância de segurança em estruturas metálicas ou de concreto com armadura interligada e eletricamente contínua.”, mas no caso que estou considerando, a armadura não pode ser considerada eletricamente contínua.

    1. Matheus, a norma permite que voe faça descidas não naturais (externo/convencional) diretamente nos pilares de uma edificação já existente.
      Se vc não conseguir obedecer á distancia de segurança desses condutores de descida em relação á ferragem desses pilares, então a melhor opção é fazer essa interligação em espaçamentos adequados a serem calculados. Caso voce conseguisse garantir a continuidade eletrica desses pilares poderia usá-los como descidas naturais, não precisando se preocupar com a distancia de segurança.

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