Orientações para dimensionamento da malha de aterramento


Termotécnica Para-raios

Termotécnica Para-raios, líder nacional no setor de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Desde 1974 com produtos e soluções, incluindo fabricação, revenda de equipamentos, cursos e treinamentos SPDA.

O Aterramento é um dos subsistemas do PDA mais polêmicos e que gera bastante discussão entre Engenheiros e Projetistas, já que cada projeto possui uma especificação que depende muito da localização, concentração de pessoas e do tipo da estrutura. A utilização deste subsistema pode ser necessária para o SPDA, subestações, linhas de transmissão e distribuição, segurança pessoal, drenagem de estática e outras.

Sua principal função no sistema de proteção é canalizar as cargas elétricas recebidas na edificação e dissipá-las no solo. A descarga atmosférica acarreta um impulso de corrente da ordem de dezenas a centenas de kA (KiloAmpères),por milionésimos de segundos, podendo causar sérios danos caso não seja conduzida de forma segura para o solo, além das tensões de passo e toque. Para um bom dimensionamento da malha de aterramento (classes I e II),é imprescindível a execução prévia de uma prospecção da resistividade de solo por meio de aparelhos tipo Terrômetros. Esta prospecção – para as classes I e II – ​tem como objetivo estratificar o solo em camadas e permitir o correto dimensionamento do eletrodo de aterramento.

Figura 1 – Solo real (a) e solo estratificado (b)

Para que o aterramento cumpra a sua função com propriedade, precisa ser ​corretamente dimensionado para que não ocorra prejuízos irreversíveis em função das descargas diretas ou indiretas recebidas na edificação​​. É por considerar muitos fatores em seu dimensionamento que diversos cuidados devem ser tomados para atingir o objetivo do projeto com eficiência e segurança. De um modo geral, em relação ao projeto, execução e fiscalização destacamos algumas orientações a seguir:

  • Projeto – Precisa ser realizado por com uma empresa idônea, especializada e que possui o devido conhecimento da norma da ABNT NBR 5419/2015 para projetar a melhor solução de proteção e aterramento em função da disponibilidade física e dos recursos disponíveis, otimizando assim os custos de implantação.
  • Execução – Deve ser realizada por empresa especializada, utilizando sempre os materiais indicados no projeto em conformidade com ​as ​norma​s​, extinguindo de suas instalações cabos comerciais, hastes de baixa camada, conexões mal feitas e etc.
  • Fiscalização – Esta é a parte em que será possível avaliar ​a compatibilidade do projeto com a instalação, garantir que os materiais usados são normalizados e se estão de acordo com a especificação do projeto, garantindo assim o sucesso da instalação.
O setor de Engenharia da Termotécnica Para-raios oferece todos estes serviços.
Para saber mais, clique aqui 

Tipos de Aterramento

Aterramento

No sistema estrutural, o aterramento pode ser formado por sapatas, colunas, baldrames, estruturas de aço contidas nas fundações e ainda, pode ser considerado no projeto, a utilização de Re-bars e Aterrinserts® como métodos de acesso ao concreto armado da edificação, possibilitando ensaios de continuidade elétrica, aterramento de massas metálicas e interligação com os barramentos de equipotencialização.

Na impossibilidade do aproveitamento das armaduras das fundações, o arranjo consiste em utilizar o condutor em anel, externo a estrutura a ser protegida, em contato com o solo por pelo menos 80% do seu comprimento total, ou elemento condutor interligando as armaduras descontínuas das fundações (sapatas). Embora 20% do eletrodo convencional possa não estar em contato direto com o solo, a continuidade elétrica do anel deve ser garantida ao longo de todo o seu comprimento.

Componentes

Nos casos de aterramento externo, é recomendado a haste de alta camada, com 254µ de cobertura de cobre, sobre uma barra redonda de aço (NBR 13571),as quais deverão ser cravadas ao solo propiciando o aumento do comprimento do eletrodo de aterramento e reduzindo riscos pessoais. Estes eletrodos de aterramento, ​tipo haste, ​podem ser introduzidos na posição vertical ou inclinado.

Um adendo importante, é que a utilização de hastes de alta camada (254µ) prolongam a vida útil do SPDA. O mesmo não acontece com a haste de baixa camada onde a cobertura de cobre não atende à medida dos 254µ. Para saber se a Haste é alta camada, basta observar se a mesma possui a gravação 254µ NBR 13571 em baixo relevo.

Além das hastes de alta camada, também são utilizadas nesse processo, os cabos de cobre nu de no mínimo 50mm². Este tipo de cabo por exemplo deve possuir 7 fios com 3,00mm de diâmetro cada fio, além das soldas exotérmicas que possuem variados modelos de conexão, e quando bem executados, possibilitam a perfeita ligação dos eletrodos de aterramento.

Todos os componentes do SPDA devem suportar os efeitos eletromagnéticos da corrente de descarga atmosférica e esforços acidentais previsíveis sem serem danificados. Devem ser fabricados com os materiais listados na tabela 5 da NBR 5419/2015 ou com outros tipos de materiais com características de comportamento mecânico, elétrico e químico (relacionado à corrosão) equivalente. A NBR 5419/2015 parte 3, tabela 5, apresenta de forma detalhada os materiais para SPDA e condições de utilização, e na tabela 7 da mesma parte, as dimensões mínimas de eletrodo de aterramento.

Tabela 5

Instalação dos eletrodos de aterramento

O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no mínimo (05,m) e ficar posicionado à distância preferencialmente de 1m afastada das paredes externas da estrutura de maneira a permitir sua inspeção durante a construção. A profundidade de enterramento e o tipo de eletrodo de aterramento devem ser constituídos de forma a minimizar os efeitos da corrosão, e os efeitos causados pelo ressecamento do solo e assim, estabilizar a qualidade e a efetividade do conjunto.

Em relação a execução das soldas exotérmicas, o ponto de atenção principal é com relação ao vazamento do material que pode provocar perdas do componente, aumentando o risco de acidentes. Esse tipo de problema pode ocorrer com mais frequência quando é utilizado cabos e/ou as hastes não normalizados, aumentando assim, a chance do material vazar pela folga provocada pelos elementos fora de norma.

Com todos estes esclarecimentos, é importante mencionar que todo e qualquer serviço contratado, seja de instalação, projeto ou vistoria precisa ser realizado por profissionais com alto grau de entendimento das recomendações das normas, para que sejam evitados retrabalhos e reembolsos. A Termotécnica Para-raios oferece aos seus clientes um suporte gratuito, além de um catálogo completo de materiais em conformidade com a norma da ABNT NBR5419/2015.


Termotécnica Para-raios, líder nacional no setor de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Desde 1974 com produtos e soluções, incluindo fabricação, revenda de equipamentos, cursos e treinamentos SPDA.

Compartilhe


211 Comentários em Orientações para dimensionamento da malha de aterramento

  • Boa noite!
    Tenho uma dúvida!
    A minha edificação possui 3 pavimentos e um dos lados é colado na edificação do vizinho, não tendo espaço para fechar o anel da malha de aterramento no solo. Como devo proceder?

    1. Olá, Sandro!
      Você pode fazer o anel internamente como a NBR 5419-3:2015, item 5.4.2 sugere:”No caso da impossibilidade técnica da construção do anel externo à edificação, este pode ser instalado internamente. Para isto, devem ser tomadas medidas visando minimizar os riscos causados por tensões superficiais (ver Seção 8).” Lembrando que, o aterramento precisa ser entorno de toda a sua estrutura e necessita ficar bem proxima a parede justamente para não causar riscos.

  • Tenho uma situação em que realizamos a instalação do anel de aterramento ao redor da edificação a 70 cm de profundidade, e acima do condutor haverá um jardim, o que está conforme esperado. No entanto, em um dos vértices da edificação, por razões que desconheço, o cabo acabou ficando a aproximadamente 20 cm de profundidade. Nesse trecho específico, sobre o cabo, há uma camada de 10 cm de terra, seguida por cerca de 3 cm de brita, uma lona plástica, e, por último, 6 cm de concreto (isolado do solo pela lona e a brita). Sobre esse concreto será instalado um deck de madeira. Esse trecho representa 17% da malha de aterramento.

    Minha dúvida é se preciso solicitar à construtora a quebra de cerca de 20 metros lineares para aprofundar esse eletrodo, ou se há algum trecho da norma que permita manter essa configuração.

    1. Considerando que o trecho em questão representa apenas 17% da malha de aterramento, e que a NBR 5419-3, item 5.4.2, permite que até 20% do eletrodo convencional não esteja em contato direto com o solo, desde que a continuidade elétrica do anel seja garantida e a situação seja devidamente justificada, não há, a princípio, necessidade de fazer alguma alteração.

  • Olá, bom dia!
    Tenho dúvidas: trabalho numa indústria e as edificações são antigas, o pátio é em paralelepípedo e já temos um SPDA. Porém, a empresa que fez a última medição constatou que eu preciso instalar a malha de aterramento para equipotencialização das descidas (não sei se estou me expressando corretamente). Minha pergunta é: sou obrigada a fazer essa instalação??? Existe alguma “brecha” na Norma que torna facultativo essa instalação???? Desde já quero agradecer por esse espaço para dúvidas e troca de experiências.

    1. Olá, Simone!

      Não compreendi muito bem a sua dúvida, por isso, acredito que seja mais produtivo conversarmos por telefone. Segue o caminho para entrar em contato com o nosso setor de suporte técnico: (11) 5197-4000 – Opção 3

      O que posso te adiantar é que um requisito da NBR 5419:2015 que a malha de aterramento seja em forma de anel e que todas as descidas sejam conectadas à ela.

      Ficamos no aguardo do seu contato!

  • boa tarde, connectors na malha de aterramento, podem sem enterrados, o conexões soterradas tem que ser com solda exotérmica ?

  • olá!
    Se em uma descida natural o tubulão tem menos de um metro, preciso colocar haste de rebar em profundidade maior?

    1. Olá, John!
      Neste caso, se for um aterramento natural, a profundidade do tubulão não influência no dimensionamento do aterramento. O mais importante é que seja garantida a continuidade elétrica horizontal, por exemplo pela viga baldrame, com a rebar caminhando junto às ferragens da viga.

  • Boa tarde.
    Tenho uma dúvida:
    Em caso de não poder se abrir o solo para execução de uma malha de aterramento perimetral com cabo de cobre nu 50,0mm² (nem por dentro e nem por fora do prédio),é possível fazer uma malha em anel ou mesmo “aramada” com cabo de cobre ou aço galvanizado à fogo, em apenas um dos lados do prédio? e nesse caso, restringir o número de descidas a se conectar nesta malha?
    Ou ainda, criar uma malha perimetral com cabo de aço galvanizado, externa ao solo (não enterrado),conectando as hastes de aterramento envolta do prédio.
    Prédio com produtos químicos.
    Muito obrigado.

    1. Olá, Gustavo!
      A malha sempre deve formar um anel fechado no entorno da edificação, interconectando as descidas no nível solo. Em casos de inviabilidade de execução, a primeira recomendação que sugerimos é verificar o tipo de fundação existente e se é possível utilizar como aterramento natural, validando com ensaios de continuidade elétrica em conjunto à análise do projeto de fundação. Em relação aos condutores a serem utilizados, quando o aterramento é não natural, pode ser utilizado o Tel 5750 Cabo de Cobre nu 50mm² – 7 fios x Ø 3,00mm, ou o Tel 5776 Cordoalha em aço galvanizado Ø 7/16” – 74mm², bem como outros condutores em conformidade com a tabela 7 da NBR 5419-3:2015. Para maiores esclarecimentos, se preferir, pode entrar em contato conosco por telefone. Nosso contato é: (31) 3308-7000, digite a opção de suporte técnico.

  • Boa tarde.
    Se possível informar qual a distancia mínima entre as descidas do para raio e a estrutura metálica dos guarda-corpo metálicos das sacadas de um edifício residencial. Segundo a NBR 5419/2015. Agradeço atenção .
    Antonio Maia

    1. Olá, Antônio Maia!
      Até a versão anterior da NBR 5419, essa distância realmente era padronizada. Atualmente a distância entre condutores não naturais do SPDA (captação ou descida) e outras partes da instalação, devem ser obtidas através do cálculo da distância de segurança, conforme item 6.3 da NBR 5419-3:2015. Essa análise deve ser contemplada pelo projeto de SPDA.
      No nosso canal do YouTube temos um conteúdo sobre isso no link:
      https://www.youtube.com/watch?v=k2A1NE5FIvw
      No curso de SPDA também abordamos sobre esse assunto, dentre outros. Caso tenha interesse em obter mais informações sobre o curso, acesse o link:
      https://tel.com.br/cursos-ao-vivo/
      Observação: vale lembrar que, se o guarda-corpo estiver sujeito a descargas atmosféricas diretas, a análise é outra, sob o ponto de vista do subsistema de captação, avaliar se as partes metálicas podem incorporar o SPDA ou se devem ser incluídas no volume de proteção dos captores, por exemplo.

  • Bom dia, preciso fazer um cálculo de gerenciamento de risco SPDA. Poderia me ajudar em uma maneira prática?

    1. Olá, Marco Aurélio! Bom dia! Sim, podemos lhe ajudar. Favor entrar em contato conosco no telefone (31) 3308-7000 (ramal 7074),que iremos esclarecer suas dúvidas.

  • Bom dia existe um cálculo de malha de aterramento pra dimensionamento de cabo e haste através da corrente do raio?

    1. Olá, Ediberto!
      Sim, aplicável apenas para aterramentos não naturais.
      Além do anel de aterramento, é preciso validar o comprimento mínimo de eletrodos enterrados, para verificar a necessidade de adicionar eletrodos horizontais (cabos) ou verticais (hastes),para cada condutor de descida.
      As informações sobre esse cálculo estão no item 5.4.2 da NBR 5419-3:2015.

        1. Olá!
          É uma boa prática incluir uma haste de aterramento para cada descida, mas o que sempre é necessário é o uso do anel de aterramento, sendo a necessidade do uso de hastes para cada condutor de descida, em qual quantidade e comprimento, a ser definida conforme cálculo que consta no item 5.4.2 da NBR 5419-3:2015.
          No campo de download, disponível em nosso site, temos uma apostila para projetistas, que pode auxiliá-lo nessa análise. Além disso, está previsto um curso em breve, onde abordaremos esse assunto, dentre outros da NBR 5419. Você pode ver informações sobre o curso no nosso site também. https://tel.com.br/cursos-ao-vivo/

  • Boa tarde!
    Estamos implantando o SPDA em uma escola de 2 pavimentos.
    Recebemos um projeto onde consta o aterramento de todas as janelas metálicas da edificação. Realmente é obrigatório?

    1. Boa tarde, Nelson!
      Suponho que esteja se referindo à equipotencialização das janelas com as descidas.
      Caso as descidas do SPDA sejam não naturais, segue-se a recomendação do item 5.3.4 da NBR 5419-3: “Os condutores de descida devem ser posicionados de forma que a distância de segurança de acordo com 6.3 seja observada entre eles e quaisquer portas e janelas”. E, partindo do princípio que as descidas estarão localizadas em distância superior à distância de segurança das janelas, não será necessário realizar a equipotencialização.
      Caso as descidas sejam naturais, aplica-se a prescrição do item 6.3.1: “Não é exigida distância de segurança em estruturas metálicas ou de concreto com armadura interligada e eletricamente contínua”. Ou seja, neste caso também não é necessário equipotencializar a janela com a descida.
      Portanto, as janelas só deveriam ser equipotencializadas com as descidas quando as descidas forem condutores não naturais e não atendam a distância de segurança. Entretanto, esta situação não é recomendada pelo próprio item 5.3.4 citado anteriormente.

  • Olá, gostaria de saber qual a melhor e mais confiáveis forma de conectar a malha de aterramento estrutural reforçada com rebar ao anel de aterramento da edificação. Uma vez que existe a incompatibilidade dos materiais Aço Galvanizado/Aluminio.

    Grato

    Diogo Costa

    1. Olá, Diogo! Quando está sendo feito uso do aterramento estrutural com continuidade elétrica garantida, conforme previsto na NBR 5419, não há necessidade de outro anel externo, mas caso exista este não pode ser de alumínio, conforme podemos observar nas tabelas 5 e 7 apresentadas nesta página. De todo modo, para qualquer tipo de conexão do estrutural, entre rebar e ou outros elementos externos, como condutores e BEP, o produto que indicamos é o Aterrinsert, que também é adequado, e muito indicado, para acesso ao SPDA estrutural para realização dos ensaios de continuidade elétrica, previstos na norma. Conheça nossa linha no link https://tel.com.br/?s=aterrinsert e ouça o TELCast #3.

  • Boa tarde, tenho uma edificação tenho uma parte nova e uma já existente. Gostaria de usar o spda estrutural na construção nova e para o existente trabalhar com as barras chatas.
    Gostaria de saber como faço a união dos dois tipos de aterramento, o estrutural com o externo? já que vão ser 2 tipos de malha de aterramentos diferentes

    1. Olá Isabela,

      Você pode adicionar conectores Aterrinsert na estrutura da nova edificação e utilizá-los em conjunto com o conector estanhado com pino TEL-630 para fazer a conexão entre ambos aterramentos. Na nossa biblioteca de detalhes você encontra exemplo de como realizar essa conexão, como o detalhe N003.

  • Boa tarde,
    Tenho um prédio de 7 andares já construído:
    Como faço para medir nas ferragens do edifício e confirmar que o SPDA estrutural está correto?
    É necessário quebrar o concreto do pilar no topo do prédio e no térreo para medir?
    Deve ser medido em todos os pilares?
    Qual seria o instrumento que voce indicaria para esta medição?

    1. Olá Altamir,

      Você deverá seguir as prescrições no Anexo F da parte 3 da NBR 5419 para realizar este ensaio, que deverá ser feito com o miliohmimetro ou microohmimetro de 4 terminais. Caso não existam conectores aterrinserts na edificação será preciso escarificar o concreto até encontrar as ferragens.

  • Olá, boa noite!
    A NBR 5419 permite aterramento de condensadoras de ar condicionado diretamente no SPDA?
    O Aterramento do SPDA é ligado no mesmo aterramento do QGBT de um prédio?

    1. Olá Michel,

      Caso as condensadoras estejam a uma distância menor que a distância de segurança ‘s’ calculada para o ponto, será crucial a realização desta interligação, para evitar centelhamentos perigosos. Ao realizar essa conexão, uma parcela da corrente do raio irá trafegar pelas condensadoras e, por isso, será preciso adicionar DPS tipo I+II em suas linhas de alimentação no ponto em que adentram a edificação. É recomendável, sempre que possível, manter o SPDA isolado das condensadoras.

      Os aterramentos devem ser interligados para evitar diferenças de potenciais entre as malhas e essa conexão pode ser feita no BEP das instalações elétricas.

  • Boa noite. Como deve ser realizado o aterramento caso a edificação seja colada na edificação vizinha em ambos os lados e não tenha recuo? Nesse caso a edificação já está feita não sendo possível a realização de spda estrutural.

    1. Olá Matheus Carvalho,

      Neste caso o anel de aterramento deverá ser passado internamente, o mais próximo possível das paredes limítrofes da edificação. Medidas contra tensões de toque e passo também devem ser adotadas.

  • Caso eu faça utilizando a estrutura das minhas fundações ( uma pequena residência) Eu tenho que sair com uma barra da minha fundação e fazer a ligação no meu BEP ou quadro ? Apenas uma barra seria suficiente?

    1. Olá Thais,

      Depende da continuidade elétrica das ferragens estruturais entre o ponto de conexão do BEP e o aterramento. Se esta existir, pode conectar o BEP diretamente nas ferragens. Caso contrário, será preciso levar um condutor para fazer esta conexão, que não necessariamente precisa ser uma barra. Existem dezenas maneiras de fazer a ligação equipotencial entre o BEP e o aterramento natural/estrutural.

      A mais comum delas é deixar um conector Aterrinsert no pilar (este conectado internamente no aterramento) e a partir dele realizar as conexões com o BEP, utilizando cordoalhas, fitas ou barras.

      Nos detalhes de CAD, que disponibilizamos gratuitamente aqui no site, você pode conferir os seguintes: J001, J002, J004,D047.

  • Você teria algum vídeo que mostre como é feito um aterramento de uma residência e que mostre como é feito as conexões na armadura de concreto?

    1. Olá Damião,

      Infelizmente não tenho um vídeo prático dessas execuções, porém tenho vários detalhes de CAD que podem lhe auxiliar a ter uma compreensão melhor de como realizá-las. Além disso, nossos cursos são bem didáticos e contam com várias fotos para exemplificar tais situações. Caso tenha interesse, entre em contato com o nosso setor de eventos através do e-mail eventos@tel.com.br

  • Então pode-se utilizar o aço galvanizado a fogo em toda a estrutura da edificação? Da fundação até o topo do prédio, substituindo as barras galvanizadas em toda sua trajetória?

    1. Olá Santos,

      Sim! Apenas tenha cuidado caso precise fazer algum corte no material, pois será necessário recompor o acabamento. Também é preciso se atendar as mudanças de bitola entre o aterramento e as descidas.

  • Boa tarde!
    Qual formula usar para quantitativo de caixa de inspeção numa malha de aterramento?

    1. Olá Edvaldo,

      Não existe uma fórmula para instalação de caixas de inspeção. Estas normalmente somente serão instaladas caso existam no aterramento conectores mecânicos de pressão (soldas exotérmicas ou conectores de compressão dispensam seu uso).

      Uma dica que lhe dou é a seguinte: normalmente as conexões no aterramento ocorrem entre as descidas e a malha de aterramento, portanto o número de caixas de inspeção tende a ser igual ao número de descidas.

  • Boa tarde!
    Gostaria de saber como dimensionar o condutor de cobre nú instalado no anél da edificação. De acordo com a tabela da norma, para condutores de cobre, a seção minima é 50 mm². Existem casos que o diametro desse condutor deve ser maior?
    Atenciosamente,

    1. Olá Henrique,

      Você pode considerar o valor mínimo recomendado pela norma ou qualquer outro valor superior. Normalmente os valores superiores estão relacionados a durabilidade e resistência a corrosão.

      É importante se atentar que este condutor deverá ser de 7 fios, conforme recomendações vistas na coluna de comentários.

  • Bom dia Nikolas.

    Estou executando um serviço de SPDA em uma edificação antiga, onde já existe a malha de aterramento construída, interna a edificação. Cabo nu 50mm enterrado a 70cm de profundidade, até aí tudo ok, porém em um das das laterais da edificação o cabo está afastado cerca de 4 metros de distância da parede da edificação, tendo em vista que nessa lateral não foi possível afastar 1m da parede por que tem muitas interferências de casa de máquinas, sala de TI, subestação, consultório, etc. É uma edificação comercial.
    Gostaria de saber se posso manter esse afastamento de 4m da parede e se a norma permite esse distanciamento.

    Por favor confirmar.
    Obrigado!

  • Para edificações Classe III e IV podem ser utilizado para o Subsistema de Aterramento apenas Hastes de Aterramento de 5m (sem possuir anel) conforme Figura 3 da NBR 5419-3:2015?

    1. Olá Bruno,

      Não! A norma sempre recomenda a construção do eletrodo de aterramento na forma de anel contínuo. O aterramento feito unicamente por hastes isoladas nas descidas proporcionará um alto risco aos ocupantes da edificação, devido ao aumento nas tensões de passo e toque no interior da mesma.

    1. Olá Vinicius,

      Você somente deverá adotar essa medida quando a janela metálica estiver a uma distância menor que a distância de segurança ‘s’ calculada no ponto. Nesta ocasião, ela deverá ser interligada ao subsistema de descida e às ferragens da laje. Somente assim os riscos aos ocupantes serão toleráveis.

      Caso a janela esteja a uma distância superior a distância de segurança ‘s’, a ligação equipotencial da mesma deverá ser feita nos barramentos de equipotencialização (BEP ou BEL).

  • Boa Tarde Nikolas,

    Estou realizando a SPDA de Unidade Básica de Saúde, o cliente quer que realize a malha de aterramento ao redor da unidade, porém a UBS é parede com parede com outra Edificação nesse caso, como realizar a melhor pratica de aterramento ?
    E o cliente não quer que utilize aterramento internamente, por causa da tensão de passo e toque.
    Att,Vinicius

    1. Oi Vinicius,

      A melhor prática será sempre seguir os conceitos normativos. Você pode tentar verificar se as fundações desta UBS estão contínuas eletricamente, para aproveitá-las como componentes naturais do sistema. Caso não estejam, ou você faz a malha externa (o que aparentemente não é possível devido as limitações da edificação) ou faz a malha interna e adota medidas contra tensões de toque e passo.

      Eu entendo o receio do cliente quanto ao uso da malha interna, porém esta solução me parece ser a única possível para este caso. Quanto aos riscos, fique tranquilo, se adotar corretamente as medidas recomendadas no item 8 da parte 3 da NBR 5419 as chances de um acidente serão praticamente nulas.

      1. Muito Obrigado Nikolas.
        Muito Esclarecedor essas dúvida, pois muitos prédios/instalações as condições não são favoráveis para uma boa pratica entre tensão de toque e passo, e fazer um aterramento com distanciamento ideal .
        Obrigado

  • Bom dia. Gostaria de saber se posso fazer a interligação das malhas de aterramento do spda por via aérea e depois descer para as hastes?

    1. Oi Julia,

      Estou entendendo como ‘interligação por via aérea’ da malha como sendo a confecção do anel acima do nível do solo e, sendo assim, esta é uma instalação inadequada.

      O objetivo da malha de aterramento é melhorar a dissipação da energia do raio no solo ao mesmo tempo em que reduz a níveis toleráveis os riscos para tensões de passo e toque no interior da estrutura. Por essa razão, a mesma deve ser sempre enterrada a no mínimo 50 cm de profundidade.

  • Como é o spda para edificação feita por conjunto de 6 conteineres marítimos HC40 dispostos em 2 pavimentos? Estão assentados sobre sapatas de concreto armado em área rural.

    1. Oi Miguel,

      Normalmente os containers metálicos podem ser utilizados como componentes naturais do SPDA para captação e descidas, desde que as espessuras de suas chapas superem os valores mínimos descritos em Tabela 3 da NBR 5419-3:2015. Nesta situação basta-se apenas realizar o devido aterramento dos mesmos, através do condutor enterrado sob a forma de anel a 50 cm de profundidade (se as sapatas forem contínuas eletricamente poderão ser utilizadas como parte deste subsistema) e suas devidas ligações equipotenciais.

      Quando a espessura da chapa for inferior ao mínimo indicado em tabela 3 deverão ser instalados subsistemas de captação e descidas nestes containers, seguindo as recomendações da parte 3 da NBR 5419.

  • Boa tarde!!
    No caso de container metálico, seja ele sozinho ou associado a outros, é necessário realizar a malha de aterramento em anel e interligar o(s) container (es) nessa malha, correto? Ou pode ser feito igual antigamente, cravando um haste e pronto? rsrs E se faz necessário o sistema de captação e de descida para esse tipo de estrutura ou apenas a malha em anel atende? Não consegui ver isso na norma.

    Outra pergunta, caso o container esteja próximo de estruturas ou entre 2 estruturas mais altas que eles e que já tenham seu anel de aterramento, se faz necessário a construção da malha em anel mesmo assim ou posso apenas interligar o container na malha das estruturas existentes?

    Obrigado e parabéns pelo conteúdo do artigo.

    1. Oi Marcos,

      A NBR 5419 não traz recomendações específicas para estruturas em containers e, portanto, eles deverão seguir as mesmas recomendações adotadas para outras estruturas. Sendo assim, é necessária a confecção da malha de aterramento em anel ao redor do container, com o número de interligações deste com a malha equivalente ao número de descidas (idem para o espaçamento entre elas). O sistema de captação e descidas externas podem ser evitados se a estrutura metálica tiver espessura mínima conforme recomendações da Tabela 3 da parte 3 da norma.

      Caso o container esteja entre duas estruturas mais altas a confecção do SPDA dependerá do gerenciamento de risco. Se este não exigir proteção bastará fazer a ligação equipotencial desta com as malhas de aterramento próximas.

      1. Bom dia Nikolas!

        No caso da interligação com malhas próximas, qual seria a distância limite? Por exemplo, a interligação deve ser realizada entre malhas até 20 metros de distância uma da outra. Acima de 20 metros, não se faz necessário a interligação.

        Obrigado!!

  • Bom dia! Preciso dimensionar um aterramento utilizando os componentes da fundação mas o tipo de fundação é Radier e, segundo o proprietário, esta fundação é praticamente isolada da terra por mantas plásticas e areia, sem brocas, sapatas, isto tudo para manter a isolação à umidade. Neste caso será melhor a forma de anel enterrado em 0,5m a 1 metro do perímetro do Radier? Grato.

    1. Olá João Miguel,

      O Radier em condições normais é um excelente condutor de aterramento natural. Mesmo existindo a manta impermeabilizante e areia abaixo dele, esses materiais não possuem características suficientes para impedir a passagem das correntes da descarga atmosférica. Porém, no seu caso específico, a passagem da corrente do raio pela manta impermeabilizante poderá danificá-la, causando a oxidação do Radier que obviamente não queremos.

      Dados estes motivos, a melhor alternativa será a instalação do condutor de aterramento em anel externo, afastado a 1m das paredes externas e enterrado a pelo menos 50 cm de profundidade. Essa malha também deverá ser interligada ao Radier, a cada 3~5 m. Essas ações vão garantir uma menor impedância do sistema, evitando danos a estrutura, ocupantes e também a manta impermeabilizante do Radier.

  • om dia Termotécnica,

    estou com a seguinte situação. Uma transportadora de dimensões 110m de comprimento por 60 metros de largura.

    O nível de proteção conforme Avaliação de Risco é IV. Será utilizada Método das malhas na cobertura para proteção (20×20) com barras chata de alumínio e mini-captores.

    No perímetro é impossível realizar descidas retas do nível da cobertura até o solo por causa das DOCAS de descarga onde não há pilares e parede somente cobertura em balanço.

    Posso utilizar os pilares metálicos de aço que estão uns 10 metros para dentro do perímetro como descida natural obedecendo os espaçamentos máximos? E então conectá-los há uma malha de aterramento que envolverá todo perímetro da edificação? Além de equipotencializar todas as massas metálicas da estrutura.

    Minha dúvida é se as descidas devem estar obrigatoriamente no perímetro da edificação. Nesse caso os pilares de descida estariam para dentro do perímetro (uns 10 metros para dentro do perímetro onde tem parede e pilar). Não tem a mínima possibilidade de fazer descidas no perímetro porque ali tem carga e descarga dos caminhões (somente cobertura e balanço). E minha malha pode ficar no perímetro interno próximos as paredes internas.

    poderia me dar uma luz.

    att

    1. Olá Thiago,

      Nesse caso você pode sim fazer as descidas acompanhando os pilares mais externos, sendo preciso interligar a cobertura em balanço ao sistema, caso ela seja metálica. A norma recomenda as descidas no perímetro externo para abranger uma maior área de proteção com o menor custo possível mas, no seu caso, é algo intangível.

      Tenha cuidado com relação as tensões de toque e passo, já que terá circulação e permanência de pessoas nas proximidades das descidas durante tempestades. O condutor CUI TEL-830208 é uma boa alternativa para esse problema. Recomendo que você projete a malha de aterramento tomando como base o maior perímetro da edificação, dessa forma minimizará os riscos aos ocupantes.

      1. Olá Nikolas,

        obrigado pela resposta.

        No caso serão utilizados os pilares metálicos mais internos, visto que que para Classe IV de SPDA são necessários 20 metros de afastamento máximo (com 20% de margem),terei mais pilares como descida (10 em 10 metros).
        Para minimizar Tensões de Toque e Passo serão instalados as Placas de advertência (para manter afastamento de 3m em casos de chuvas e tempestades) e terá mais de 10 descidas naturais, logo os riscos são reduzidos a níveis toleráveis conforme a Norma.

        Em relação ao Eletrodo de aterramento é um problema. O ideal seria utilizar o baldrame (mas não tem os projetos estruturais),teria que ser validado com medição. Enterrar 400 metros de cobre nú no perímetro todo pavimentado e piso é complicado.

        Em relação à captação, são telhas Galvalume que não atendem o mínimo de espessura intercaladas com telhas translúcidas. Vai ter que ter malha em Barra chata de alumínio 20×20 (mash).

  • Boa tarde,

    estou trabalhando em um projeto de SPDA onde o solo onde a edificação foi construída é rochoso, e é impossível a implantação de hastes de aterramento no anel do sistema de aterramento. Existem alguns pontos de terra a alguns metros da edificação como devo preceder nesses casos ?

    1. Olá Ezequiel,

      Nem sempre as hastes de aterramento serão obrigatórias, especialmente para edificações com nível III ou IV do SPDA.

      Uma alternativa a elas é adotar a utilização do cabo da malha no sentido horizontal, esticado com o dobro do comprimento da haste e enterrado a 50 cm de profundidade. Embora não seja tão comum quanto as hastes, essa alternativa terá a mesma funcionalidade.

  • Bom dia!
    Quando não há possibilidade de fechamento da malha em anel em um prédio existente, quais os procedimentos que devemos tomar?

    1. Elioenai,

      A malha em anel deve ser fechada. Você pode, em último caso, passá-la internamente na edificação, o mais próximo possível das paredes externas, tomando os devidos cuidados contra as tensões de passo e toque.

  • Na malha de aterramento em anel precisa colocar haste a cada 3m por exemplo, ou pode ser apenas nas descidas?

    1. Luis,

      O uso das hastes de aterramento é indicado para complementar o comprimento mínimo de eletrodo enterrado exigido pela norma. Elas devem ser instaladas preferencialmente junto as descidas. No Instagram da Termotecnica Para Raios você encontra uma live sobre o subsistema de aterramento do SPDA, esse assunto é bem visualizado lá. Confira no link: https://www.instagram.com/p/CByA3fAlSzu/

      Embora seu uso não seja obrigatório, é recomendável (boa prática) a utilização de uma haste de aterramento por descida.

  • Boa tarde!
    Preciso fazer o projeto para o aterramento de uma residência, posso usar as armações das vigas baldrames e estacas para o aterramento ? Não usarei Captores de para-raios, apenas para fazer o aterramento para o quadro de distribuição e equipamentos. Como representar esse sistema no projeto? Como deve ser feita a saída para a conexão dos vergalhões da estrutura para o condutor que irar ao BEP?
    Obrigado.

    1. Alberto,

      Respondendo a seus questionamentos:

      P: Preciso fazer o projeto para o aterramento de uma residência, posso usar as armações das vigas baldrames e estacas para o aterramento ?
      R: Se a continuidade elétrica das vigas baldrames e estacas for garantida (através de ensaios de continuidade elétrica ou documentação em projeto) você pode utilizá-las como elementos naturais de aterramento. Caso contrário deverá ser passado o condutor em forma de anel externo na edificação.

      P: Não usarei Captores de para-raios, apenas para fazer o aterramento para o quadro de distribuição e equipamentos. Como representar esse sistema no projeto?
      R: Essa parte me deixou com dúvidas. Independente do seu sistema (estrutural ou externo),deverão ser utilizados captores. Se você vai utilizar captores naturais, como telhados metálicos e/ou estruturas existentes, basta detalhar isso no projeto, com notas e chamadas.

      P: Como deve ser feita a saída para a conexão dos vergalhões da estrutura para o condutor que ira ao BEP?
      R: Existem diversas maneiras de se fazer essa conexão. A mais recomendada é utilizar um conector Aterrinsert TEL-656 no vergalhão estrutural. Esse conector fica com a face exposta na parede, permitindo conexões através de sua rosca M12 com diversos elementos, inclusive o BEP.

  • Boa tarde, em locais onde a edificação do tipo comercial encontra-se no limite da propriedade, ou seja, não se pode instalar a malha de aterramento com afastamento das paredes (externamente),pode ser executado o anel de aterramento no interior da edificação? Aumentar a profundidade além dos 50cm é o suficiente para diminuir os efeitos da tensão de passo, ou o que pode ser feito?

    1. D,

      Você deve evitar executar a malha de aterramento internamente na edificação. É melhor que a malha seja executada rente a parede externa do que rente a parede interna.

      Apenas na impossibilidade de se executar a malha externamente a edificação que pode-se executá-la internamente. Mesmo nesse caso, deverão ser respeitadas a profundidade mínima de 50cm e as medidas de proteção contra tensões de toque e passo, conforme item 8 da NBR 5419-3:2015.

      Normalmente, quando os condutores da malha de aterramento são instalados internamente na edificação, sobre eles é colocada uma cobertura de material isolante (5 cm de asfalto ou 20 cm de brita, por exemplo) para amenizar os efeitos das tensões perigosas.

  • Nikolas: Cada descida deve ter seu próprio eletrodo de aterramento (no solo)? E caso os eletrodos de aterramento não possam ser interligados no solo devido concretagem espessa do terreno, pode ser feita a interligação pelas paredes laterais da edificação?

    1. Edson,

      Todas as descidas devem estar conectadas ao eletrodo de aterramento.

      A concretagem espessa não é uma impossibilidade para interligação da sua malha de aterramento no solo. Nesse caso você deverá quebrar esse concreto e instalar a malha de aterramento em anel externo, a 1m das paredes da edificação com uma profundidade mínima de 50cm.

      Você pode instalar esse anel um pouco mais próximo que um metro das paredes externas, mas a profundidade mínima de 50cm deverá ser mantida.

  • Olá bom dia
    Tenho algumas dúvidas básicas em relação a um projeto de SPDA de uma indústria em que estava olhando:
    1) Em um SPDA de uma indústria, onde existem vários galpões industriais, que possuem SPDA estruturais, este galpões devem ser interligados entre si? Vi um projeto antigo (2007) onde haveria uma interligação entre cada galpão, com cabo de 50mm², porém, fisicamente isto não existe. Só existem as descidas de cada galpão, com cabos de 35mm².
    2) Em relação aos barramentos de equipotencialização. É necessário se colocar um barramento de equipotencialização para cada galpão industrial ou deve haver apenas um BEP?
    3) Existe algum lugar na NBR mais nova onde diz a quantos metros deve-se colocar as caixas de inspeção?
    Muito obrigado.

    1. Daniel,

      1 – As interligações entre as malhas de aterramento desses galpões somente será eficiente se eles estiverem bem próximos. Caso contrário a impedância dos condutores do aterramento será tal que gerará uma diferença de potencial entre essas malhas, tornando a interligação ineficiente.

      As malhas internas na edificação, como malha da rede elétrica, telecom, etc, DEVEM ser interligadas com a malha do SPDA para evitar as diferenças de potencial entre elas.

      2 – O barramento de equipotencialização deverá ser colocado seguindo as seguintes exigências da norma: 1 barramento principal (BEP) na entrada de energia da edificação e quantos barramentos auxiliares (BEL) forem necessários, a cada 20 m em qualquer direção.

      3 – As caixas de inspeção do solo devem ser instaladas sempre que existir uma conexão mecânica de pressão no aterramento. As caixas de inspeção suspensas devem ser instaladas preferencialmente a 1,5 m de altura em relação ao nível do solo, não é uma exigência da norma, mas facilita sua visualização e inspeção durante as inspeções rotineiras.

      1. Uma outra dúvida por favor.
        Sendo o SPDA estrutural, com telhado com espessura acima de 5mm, onde existe um anel enterrado no solo circundando o mesmo. Existe a necessidade de se fazer um novo anel no telhado do mesmo, com cabo de cobre ou fita de aluminio, ou o próprio telhado já seria o captor e é suficiente somente colocarmos as descidas, fixadas na estrutura?
        Existe necessidade ainda de se instalar mini captores?
        Obrigado.

  • olá boa noite, tenho duvidas na profundidade exata que o cabo de terra precisa ficar, já ouvi falar 0,5 m, se é esta profundidade porque?

    1. Valdeir,

      O condutor da malha de aterramento deve ser instalado a uma profundidade MÍNIMA de 0,5 m.

      Essa profundidade visa reduzir os efeitos das tensões de passo na superfície do solo ao mesmo tempo em que protege os condutores contra os efeitos mecânicos do solo, decorrentes das movimentações na superfície.

  • Bom dia, um tanque de água metálico de aproximadamente 15m, como seria a maneira correta de aterrar o mesmo e se se teria a necessidade de instalar algum captor no topo desse tanque?

    1. Alexander,

      São vários aspectos a serem analisados sobre esse tanque. Se esse tanque não possuir nenhum equipamento elétrico (como bombas, por exemplo),ele for todo metálico e com espessura maior que 4 mm, bastaria apenas aterrá-lo junto a malhas de aterramento próximas ou fazer uma malha com pelo menos 5 metros de eletrodo enterrado, sem se preocupar com o uso de captores. Se for uma condição diferente dessa, será preciso analisar.

      De um modo geral, tanques metálicos de água geralmente são captores naturais que apenas precisam ser aterrados junto a nossa malha do SPDA.

  • Prezados,

    A NBR 5419 permite realizar a descida utilizando barra chata de alumínio instalada de forma aparente e executar a caixa de inspeção suspensa contendo conexão mecânica com o cabo de cobre nú que desce ao chão e o seu eletroduto de PVC, sendo a caixa de inspeção suspensa, eletroduto de PVC e cabo de cobre nú embutidos na alvenaria?

    1. Eric,

      Você pode realizar sua descida conforme imaginou, mas atenção para algumas correções:

      – A barra de alumínio não pode ser embutida;
      – O conector entre o cabo de cobre e a barra de alumínio deverá ser bimetálico.

      Para essa aplicação existe até um detalhe em nosso site, que pode ser consultado no link: https://tel.com.br/produto/detalhe-cad-spda-d030/

  • boa noite !
    de quantos em quantos metros preciso de uma haste de 2,40, para um anel em aterramento de spda isolado de uma edificação pequena como 10x5mts e altura de 4 mts para spda classe 1.
    obrigado

    1. Guilherme,

      O uso de hastes de aterramento é recomendado para que se atinja a quantidade mínima de metros exigido pelo cálculo da malha de aterramento, ou seja, para evitar ter de passar mais cabo horizontalmente, uma vez que as hastes enterradas verticalmente contam como o dobro de sua metragem.

      Usualmente instalamos uma haste de aterramento em cada descida e, com base em nossa experiência, 90% dos casos são atendidos com essa prática. Em casos específicos (alta resistividade do solo e alto nível de proteção) temos que colocar hastes adicionais entre as descidas até que o valor mínimo da malhar seja atendido.

      Não consigo lhe informar quantas hastes serão necessárias em seu projeto sem antes saber sua necessidade de aterramento, ou seja, quantos metros de malha serão precisos. Sugiro que faça um ensaio colocando uma haste em cada descida e depois recalcule sua malha. A partir daí, caso não tenha atingido o valor mínimo, você pode ir colocando hastes entre as descidas até que o valor seja atingido ou pode utilizar hastes prolongáveis.

  • Boa tarde.
    Por gentileza, em uma cobertura metálica de um Armazém onde o cliente não quer gastar realizando uma gaiola mas, quer usar a cobertura como captor para o aterramento e tendo elevadores de canecas abaixo com motor “EXd”, qual seria a espessura da telha como captor natural?
    Att;
    Vitor A. Araujo

    1. Vitor,

      Bom dia,

      Se a perfuração da telha não for um problema para você e seu cliente (com infiltrações e umidade no ambiente),o mínimo valor de espessura solicitado pela norma NBR 5419 na tabela 3 para telhas de aço galvanizado a fogo é 0,5 mm.

      Se a perfuração da telha for um problema você deverá sim fazer a malha, mesmo que o cliente não queira gastar com isso é importante que você especifique para se resguardar. Sugiro tentar utilizar Termocaptores de 2 m TEL-962, caso precise fazer a proteção das telhas, ao invés de fazer uma malha pois, graças ao seu elevado ângulo de proteção deverão ser utilizados menos componentes, reduzindo o custo da instalação.

  • Que belo Artigo, Tenho uma dúvida que nunca foi esclarecida, a malha de aterramento do SPDA deve ser interligada com a malha de aterramento de Tomadas e equipamentos em geral? se a resposta for sim, como e onde realizar essa interligação?

    1. Andrei,

      A norma NBR 5419 diz: “Sob o ponto de vista da proteção contra descargas atmosféricas, uma única infraestrutura de aterramento integrada é preferível e adequada para todos os propósitos, ou seja, o eletrodo deve ser comum e atender à proteção contra descargas atmosféricas, sistemas de energia elétrica e sinal (telecomunicações, TV a cabo, dados, etc.).”

      Portanto, recomenda-se que as malhas de aterramento sejam interligadas, embora não seja obrigatório.

      Para realizar essa conexão você pode fazer o uso de conectores ou solda exotérmica, desde que estejam em acordo com os requisitos 6.2 da norma.

      1. Muito esclarecedor, obrigado pela disponibilidade de repassar uma informação de forma tão confiável.

  • Bom dia!
    1. Gostaria de Saber quando é preciso/necessário prover os eletrodos (hastes) de aterramento com o anel contra tensão de passo.
    2. Gostaria de saber também se é permitido, por norma, lançar parte da malha de aterramento no interior do piso interno de um galpão. Nesse caso, há um anel de aterramento externo contornando o galpão mas, em uma lateral, não é possível interligar as descidas (Rebar’s) embutidas nos pilares ao anel externo. Assim, a ideia é passar uma malha interna (linear) que receberá as descidas dos pilares e estará com as extremidades ligadas à malha externa.

    1. 1 – As hastes de aterramento não são itens obrigatórios na malha de aterramento. Sua utilização está atrelada a seguinte condição: onde o comprimento da malha de aterramento em volta da edificação não será suficiente para atender a exigência do projeto. Isso geralmente ocorre em regiões onde a resistividade do solo é alta.

      2 – É permitido sim lançar a malha de aterramento internamente, apenas se for impossível passar a malhar de aterramento por fora da edificação. Nesse caso a malha de aterramento deve ser colocada o mais próximo possível da extremidade da edificação. Lembre-se de que a malha deve ser contínua e interligada com todas as descidas.

  • Preciso de uma orientação. No aterramento triângulo a ligação entre as três hastes pelo fio condutor, ele deve ser nu e dentro de um tubo de PVC ou só nu na terra?

    1. No aterramento os condutores devem ser enterrados diretamente no solo. O objetivo do aterramento é facilitar a dissipação a corrente do raio através do solo. Quanto mais barreiras colocarmos (camadas isolantes de PVC, etc) mais difícil será para a corrente ser dispersa. No seu caso, o condutor deve ser enterrado diretamente no solo junto com as hastes (ambos normatizados pela NBR 5419).

  • Sobre a insalação de descidas de SPDA, se não tiver como passar a 2 m de distancia de uma instalação de gas, é correto proteger a descida com eletroduto de PVC rigido com 3mm de espessura, conforme este fornecido pela termotecnica?

    1. Sua dúvida é referente a uma área classificada. Em áreas classificadas recomendamos que as dúvidas sejam sanadas diretamente com o projetista responsável, pois cada caso terá uma peculiaridade. Porém o eletroduto de PVC não é considerado um isolante para a corrente do raio, sua aplicação é apenas para proteção mecânica do cabo proveniente da descida.

  • Normando o cara do SPDA, tenho uma Dúvida?
    Em um galpão onde tem os pilares não conectados pela fundação ( ou não é possível verificar se é conectado) pode ser conectado através de fitas de alumínio (ou cabos de cobre) no nível do solo, sem estar enterrado (como se fosse um anel inferior)?

    1. Essa configuração seria uma malha inteira aérea, o que não é permitido pela norma. A norma deixa explicito no item 5.4.2 que “Para subsistemas de aterramento, na impossibilidade do aproveitamento das armaduras das fundações, o arranjo a ser utilizado consiste em um condutor em anel, externo à estrutura a ser protegida, em contato com o solo por pelo menos 80% do seu comprimento total, ou elemento condutor interligando as armaduras descontínuas da fundação (sapatas).” Os 20% restantes podem ficar acima do nível do solo, desde que tenham sua continuidade elétrica garantida ao longo de todo o seu comprimento.

  • Boa noite.
    Primeiramente, achei o conteúdo do site muito rico em informações, parabéns.

    Na NBR5419-3, item 5.4.3 menciona a instalação do eletrodo em anel a 1m ao redor da parede da edificação, no meu caso, em uma das laterais da minha empresa, tenho um tanque de água e um sistema de bombas e tubulações que ocupam uma área de 3mx3m com altura de 5m encostado na lateral do prédio, sendo que o telhado do prédio tem h=11m. O entorno desta estrutura é todo concretado.
    O que seria correto neste caso?, posso contornar esta estrutura do sistema de bombas ou devo manter a distância de 1m da parede da edificação?
    Outra dúvida, sendo mais de 50% do entorno do prédio, pavimentado com asfalto e/ou concreto, a única forma seria romper o pavimento e inserir o eletrodo?

    Desde já obrigado.

    1. Vamos por parte, ok?

      Primeiramente a norma permite que 20% do aterramento seja feito pela superfície ou internamente na edificação e também diz que a distância de 1m é uma distância aproximada, você pode utilizar dessas flexibilidades da norma desde que:

      – Seja garantida a continuidade elétrica ao longo de todo comprimento do aterramento e;
      – Sejam adotadas medidas contra tensão de passo e toque conforme seção 8 da norma.

      Essa medida é justamente para casos como o seu, onde não é possível passar a malha de aterramento imediatamente abaixo do local especificado.

      Sobre sua segunda dúvida sobre a forma de inserir o eletrodo, infelizmente será necessário quebrar parte do pavimento. A norma especifica uma profundidade mínima de 50 cm para o eletrodo de aterramento enterrado no solo. Também será necessário colocar caixas de inspeção nos locais onde forem utilizados conectores mecânicos.

  • A empresa que fez a instalação do para raio do meu prédio, fez o aterramento em uma tubulação de gás. A concessionária de gás quando viu, nos informou que tal prática não é prrmitida, no que eu concordo. Já a empresa que fez a instalação disse que não nada de errado. Poderiam me esclarecer esta situação? Obr.

    1. Sua dúvida é referente a uma área classificada. Em áreas classificadas recomendamos que as dúvidas sejam sanadas diretamente com o projetista responsável, pois cada caso terá uma peculiaridade. É comum tubulações de gás serem aterradas no SPDA, porém cabe ao gerenciamento de risco definir a necessidade ou não desse aterramento.

  • Bom dia,
    Em relação ao SPDA estrutural, qual a profundidade mínima que deve ter o eletrodo na estrutura? Por exemplo uma estaca com 18m de profundidade possui uma armação metálica de 10m. A rebar deve ir até a profundidade de 18m ou 10m já atenderia?

    1. A profundidade das rebars pode ser 10m, desde que o conjunto do aterramento atenda a necessidade especificada em projeto. Se as estacas estão interligadas com as vigas baldrames muito provavelmente esse valor atenderá ao especificado.

  • Boa tarde.
    Tenho a seguinte duvida :Se tratando de edificações que possuem um spda isolado (ou seja a malha e descidas são totalmente externas),em relação as inspeções periódicas conforme a NBR 5419-3 item 7.3.2.d ) ,a mesma tem que ser submetida ao teste de continuidade com o uso do micro-ohmímetro ? se a resposta for sim…eu devo seguir as mesmas orientações (e os mesmos valores de resistências ) do anexo “F” da NBR 5410-3 que trata de ensaio de continuidade de armaduras de concreto armado?

    1. A resposta é NÃO. Quando se determina em fazer os testes de continuidade a ideia é usar as proprias ferrans estruutrais para garantir que as corrnetes cheguem no solo o mais rapido possiveel e isso é um SPDA não isolado (natural) , então se vc pretende fazer um SPDA isolado, não faz sentido fazer os testes de continuidade da edificação.

      1. Obrigado por me responder.
        A minha duvida na verdade nasceu pelo fato que tenho aqui nas áreas da empresa ,existem várias edificações e subestações abrigadas e todas possuem um sistema de SPDA,contendo captação ,descidas e malha de aterramento.
        E neste momento estamos atualizando os planos de manutenção anual das preventivas e adequando conforme as normas vigentes.
        E se tratando da NBR 5419-3 Item 7.3.2,onde destaca-se os itens a se inspecionar.
        Dentre estes itens ,destaca a verificação da integridade física dos condutores(por ensaio de continuidade elétrica dos condutores, item 7.5.1.d),onde orienta quando ao uso do micro-ohmímetro para essa finalidade.
        Ao mesmo tempo a norma não descreve com clareza se o procedimento de verificação anual de continuidade de condutores ,é aplicável para spda isolado e não isolado? E se uma vez atestado a continuidade das armaduras…no ano seguinte deverá realizar novas medições?….

        1. As inspeções em um sistema estrutural devem ser executadas da seguinte maneira:

          Na captação deve-se inspecionar normalmente, verificando a integridade e continuidade dos condutores, captores e conexões.

          Nas descidas devem ser realizados ensaios de continuidade conforme descrito no Anexo F.3 (Procedimento para verificação final).

          Com relação ao aterramento, se o mesmo for estrutural você deve conferir no projeto essa informação e validar seus dados, se for um aterramento isolado você deve realizar as medições conforme especificado no item 7.3.2.

  • Para o projeto do SPDA de uma casa com fundação em radier, o anel de cordoalha de 50mm2, pode ficar embutido no perímetro externo da armadura do radier ou será melhor fazer externamente a 1 m de afastamento, circundando a construção. Vocês poderiam fornecer barras de aço para interligar este anel no térreo com o anel superior da gaiola de faraday?

    1. O seu próprio radier configura uma malha de aterramento, basta realizar as interligações entre as ferragens internas da laje enterrada no solo. Caso não consiga atender esse requisito a recomendação é para fazer um anel externamente, a 1m de afastamento com no mínimo 50cm de profundidade.

      Nós fornecemos barras de aço galvanizadas a fogo para interligações de todo o sistema estrutural. Procure no nosso catálogo por rebar e escolha o modelo que mais se adequa ao seu projeto.

  • Boa tarde,
    Preciso aterrar conteiners metálicos? qual item da norma pede isso?

    Eles estão num pátio expostos a raios, alguns são estruturas fixas.

    1. Gabriela, se não falha a memoria a norma não aborda o assunto de forma especifica, mas containers metalicos devem ser aterrados em suas extremidades opostas, a minha sugestão é uma interligação do container com a malha de aterramento a cada 10 m.
      Caso existaam muitas pessoas nesses conteiners talvez seja uma boa ideia alem desse aterramento tentar um sistema isolado com postes metalios de modo a reduzir os riscos para as pessoas.

  • numa istalacao de gaiola de faraday, temos 62 descidas ao redor do galpão, como calcular a quantidade de caixa de inspeção suspensas?

  • temos uma duvida quanto a instalação de ponto de medição em descidas utilizando barra chata de aluminio. ha no mercado um produto para tal? como é feito?

    1. Elias, existem 2 possivebilidades, voce usa um conector de compressão de cobre estanhado e liga o cabo de cobre com a barra chata de Aluminio sem formar par galvanico. A outra saida é usar um conector de pressão mecanica, por exemplo o TEL-5420 que é de Latão estanhado e faz a mesma coisa que a outra opção. Nos detalhes de CAD da Termotecnica (disponivel para download no site) voce tem esses 2 detalhes em cad.

  • Bom dia!
    Com relação à caixas de inspeção, vi que a norma cita que elas podem ser usadas, mas não especifica a quantidade ou local.
    Todos os projetos que vi até agora, as caixas são instaladas na conexão da descida com a malha de aterramento, porém eu não entendo o critério para tal.
    Tem algum critério que se deve levar em consideração para instalar essas caixas?

    1. Bom dia, o item 5.3.3 da NBR-5419-3 responde a sua questão. A caixa de inspeção deve ser instalada onde houver conexões mecânicas.

  • Boa tarde!
    No texto acima fala que o anel deve ser instalado preferencialmente a 1m da edificação para possibilitar manutenções/inspeções.
    Não encontrei na NBR-5419 se existe uma distância máxima na qual o condutor do anel de aterramento tem de estar da edificação protegida. Sabem me informar sobre isto?

  • Parabens pelo site. Já estou me informando sobre o curso de SPDA aqui em Curitiba.

    No caso de um galpão as descidas são embutidas nos pilares, porem alguns pontos não estão interligado a malha de aterramento e sim isoladamente com estacas. Deve se conectar todos os pontos de descidas a malha?
    Um abraço

    1. Olá Gilberto, a NBR 5419:2015 diz que todas as descidas devem estar ligadas ao eletrodo de aterramento. Descidas isoladas próximas a um eletrodo de aterramento poderão gerar diferenças de potencial em caso de descargas atmosféricas.

      Aguardamos você no nosso curso em Curitiba!

  • Prezados,

    Estamos realizando uma instalação de SPDA. A estrutura tem 22m de altura. Tem vigas baldramespilares aparentes. é possível com o teste de continuidade utilizar a estrutura? inclusive o aterramento? O proprietário não tem as plantas.

    1. Olá Juliana, a NBR 5419:2015-3 estimula a utilização do SPDA estrutural, desde que se cumpram os requisitos do Anexo E (antigo anexo F). O Item E.2.3.2 (antigo F.2.3.2),especifica os passos a serem seguidos quando o edifício já está construído, como no seu caso.

  • Estou participanda da construção de um elevador externo a edificação. Será preciso fazer um corte no talude existente, onde inclusive estão locadas as hastes de SPDA. Elas serão remanejadas, mas estarão instaladas acima do nível da base do elevador.
    Portanto teria que conectar a base do pilar metálico, situado na cota 0,00, para a haste de aterramento, instalada na cota +2,35, situado a cerca de 1 metro desse elevador, depois de um muro de arrimo.

    Isso seria possível? Alguém saberia me dizer?
    Desde já agradeço.

  • Boa tarde!
    Estamos construindo uma edificação onde no projeto foi utilizado como referência a Classe I para a malha de captação e como descidas será adotado o método estrutural (Natural),neste caso entendo que não seja necessário na fase de projeto a medição da resistividade do solo e estratificação do mesmo, certo? Sendo obrigatório a medição de continuidade da estrutura da edificação. Desde já agradeço e parabéns pela iniciativa de abrir um link de comunicação.

    1. Conforme item 5.4.2 da NBR 5419-3/2015, desde que o aterramento seja estrutural, não será necessária a estratificação do solo. Caso contrário, a resistividade do solo deve ser considerada para o cálculo do comprimento mínimo do eletrodo de aterramento.

  • Tenho que fazer um para-raio onde a estrutura é metálica e os pilares também. Gostaria de saber se posso utilizar os próprios pilares, que são metálicos, como descida de dissipação.

    1. Olá José, a NBR 5419:2015-3 encoraja o uso de elementos naturais no SPDA. No caso do subsistema de descida, os pilares metálicos da edificação podem ser usados como descidas naturais desde que cumpram os requisitos do Item 5.3.5!

  • Parabéns pela pagina, mas tenho uma duvida:

    No caso de postes de iluminação de um estacionamento (71 postes em
    uma grande área aberta em frente ao galpão),eu preciso
    equipotencializar os postes com a malha do galpão correto?

    Tendo em vista que todos os postes foram aterrados de forma isolada (uma haste para cada poste).
    A construtora sugeriu utilizar cabo de 25mm isolado interligando cada um,
    mas passando por dentro do kanaflex onde passa os circuitos eletricos,
    acredito que isso esteja incorreto mas não identifiquei isso na norma,
    saberia informar qual ponto da norma explana sobre isso?

    1. Prezado Fabio, ficamos contentes pela sua participação.

      NBR 5419-3/2015 trata da proteção, no interior e ao redor de uma estrutura, contra danos físicos e contra lesões a seres vivos devido às tensões de toque e passo. Portanto, a proteção de áreas abertas não são especificadas pela NBR 5419/2015.

      É importante reforçar que em caso de tempestades, a melhor forma das pessoas se protegerem é procurando um abrigo em uma edificação ou estrutura fechada, preferencialmente protegida contra descargas atmosféricas, tais como carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis; em moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios; em abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis; em grandes construções com estruturas metálicas. Desta forma sempre recomendamos que sejam instalados avisos, estrategicamente posicionados, para alertar as pessoas não ficarem em espaços abertos durante tempestades e incidências de descargas atmosféricas.

      Portanto, a instalação de aterramentos pontuais ou a instalação de uma malha de aterramento interligando os postes de iluminação, não garantiriam a proteção das pessoas presentes no local. Qualquer medida de proteção adotada no local não seria uma exigência da NBR 5419/2015. Entretanto, caso o projetista queira adotar alguma medida de proteção para a área externa será uma boa prática de engenharia, apesar de não reduzir a níveis toleráveis os riscos de tensão de toque e passo.

  • Boa tarde!

    Muito boa a orientação, excelente!!

    Tenho uma duvida, que material devo utilizar no Subsistema de Captação do SPDA, em Prédios Administrativos e Oficinas com telha de fibrocimento. Devo utilizar o Barra Chata ou Cabo de Alumínio, para esta Captação, oque você me sugere?

    Att,

    Nivaldo Pereira

    1. Prezado Nivaldo, agradecemos a sua participação.
      A ABNT NBR 5419/2015, permite tanto a utilização de barra chata como o cabo de alumínio no subsistema de captação desde que a área da seção mínima seja respeitada. Levando em consideração a praticidade de instalação sobre a telha de fibrocimento, é mais fácil instalar o cabo de alumínio.

  • Boa tarde.

    Parabenizo pela iniciativa, esta sendo esclarecedor.
    Uma dúvida seria em relação a piscinas e campos de futebol ao lado da estrutura no qual seria implementado o SPDA.
    Qual melhor solucão? uma vez que o espaço seria vasto para colocção dos captores e etc?

    Muito Obrigado,

    1. Olá Alan, agradecemos pela participação em nosso espaço. As áreas abertas não são especificadas pela ABNT NBR 5419. Nestes casos, é interessante que instale avisos, estrategicamente posicionados, para alertar as pessoas para que não fiquem em ambientes abertos em caso de tempestades e descargas atmosféricas.

  • Boa tarde.
    Para o aterramento de pontes metálicas não é possível a execução de anel em contato com o solo. É suficiente uma malha de aterramento em uma das extremidades? Obrigado

    1. Olá João Luiz, agradecemos a participação. A ABNT NBR 5419 não contempla a proteção de pontes para veículos. Porém caso ainda deseje realizar alguma proteção, recomendamos a verificação das ferragens estruturais como aterramento natural. Dada a grande quantidade de ferragens estruturais que integram uma ponte, é preferencial a utilização destas como componentes naturais do SPDA.

  • Bom Dia !

    Quero parabenizar pela iniciativa. Em caso de montagem das descidas em posto de combustível onde temos duas colunas centrais nas quais pode-se fazer somente duas descidas centralizadas, como garantir a proteção das área laterais ?

    1. Para postos de combustíveis, como qualquer estrutura, deve-se apresentar um estudo de risco para assim tomar as medidas cabíveis de proteção. Porém, por se tratar de uma área classificada, requer uma análise mais detalhada das zonas de atmosfera explosiva e outras especificidades que podem afetar na solução adequada. Desse modo não é possível responder esta questão apenas com os dados apresentados.

    1. A única configuração permitida pela ABNT NBR 5419/2015 para o subsistema de aterramento não natural é a de anel em torno da estrutura a ser protegida. Porém, existe também a possibilidade, que inclusive é a mais recomendada, de empregar as armaduras de aço interconectadas das fundações, como eletrodo de aterramento natural.

  • Dúvida: Olá, estou com uma estrutura metálica em forma de “goleira” que é uma linha de vida, tem 9m de altura e 34m de vão livre. qual a proteção mais indicada, captores ao longo do vão? Ou usar a estrutura como captação natural e realizar o aterramento no pilar metálico?

    1. Olá Rafael, você pode aproveitar as estruturas metálicas existentes como condutores naturais desde que suas dimensões atendam os critérios mínimos estabelecidos pela norma ABNT NBR 5419/2015-3 no item 5.2.5. A espessura mínima para condução e captação prevenindo pontos quentes e perfurações, varia de acordo com o tipo de metal da estrutura. Essas informações estão disponíveis na tabela 3 da parte III da norma.

  • ola boa noite tenho uma pequena empresa de eletrica e recebi uma proposta para montar um aterramento para uma tomografia e ja fiz duas vezes e o engenheiro da empresa da tomo contesta este aterramento diz que naoesta dentro de conformidade nem as hastes nem a cordoalha Gentileza podia voces me passarem um projeto com as bitolas das astes e tambem das cordoalhas .Obrigado desde ja.

    1. Prezado Julio Cesar,
      Agradecemos a sua participação em nosso canal. Sugerimos que você faça um curso conosco para aperfeiçoar o seu conhecimento e também para aprender um pouco mais sobre as recomendações da norma ABNT NBR5419/2015. Em caso de dúvidas técnicas, fique a vontade para entrar em contato com o nosso suporte técnico gratuito, pelo telefone 31 3308-7030 (exceto para áreas classificadas).

  • Ola, gostaria de saber o risco que proporciona o cabo de descida externa, pois ele passa pelo meu terraço, a uma altura de 1 metro do solo atravessando toda a extensão da parede.
    Desde já, muito obrigado.

    Att, Gabriel

  • Bom dia srs, excelente conteúdo. De grande valia a leigos e técnicos.
    Uma dúvida, recebi de uma empresa de manutenção de para-raios o seguinte relato:
    ” O sistema de aterramento esta composto com 16 das hastes com resistências padrão o sistema esta com 09 equipotencializadores preparados queimados necessitando de troca.
    Além disso, será necessário a substituição da descida, pois a descida existente de um prédio de 11 pavimentos o cabo de cobre é de 16mm, o que não é permitido pela norma, no mínimo deveria ser de 35mm.”
    Fazem sentido esses comentários?
    Observando o para-raio não observei nenhum componente “queimado” vi alguns grampos de equalização um pouco enferrujados.
    Antecipadamente agradeço,

    1. Prezado Antonio Claudio, agradecemos pela sua participação.

      O SPDA deve estar de acordo com o projeto baseado na norma técnica ABNT NBR 5419/2015. Sendo assim, o subsistema de aterramento deve ser representado em anel circulando a edificação a 1 m de distância e a 0,50 m de profundidade, ou seja, as hastes não são obrigatórias e sim complementares.

      Em relação as descidas, quando se utilizar os cabos de cobre, esse deve apresentar seção mínima de # 35mm², conforme a tabela 6 da parte III da NBR 5419/2015. Para o caso de inspeção, essas devem acontecer para avaliar a condição dos componentes do SPDA, se esses estão em boas condições e são capazes de cumprir suas funções, se não apresentam corrosão e atendam à suas respectivas normas.

  • Bom dia!
    Estou com uma dúvida. Tem um galão que já existe o anel externo, e estão pedindo para aterrar os equipamentos e máquinas que estão localizadas internamente. Neste caso interliga no anel externo ou tenho que fazer um anel interno?

    1. Prezado Rubens, agradecemos a sua participação.
      O processo de equipotencialização é fundamental para garantir a segurança contra centelhamentos perigosos (arcos elétricos). Sendo assim, a norma técnica ABNT NBR 5419/2015 destaca a importância de realizar esse processo de equalizar os potenciais das estruturas metálicas internas, interligando essas ao barramento de equipotencialização principal (BEP) ou barramento de equipotencialização local (BEL) ou diretamente ao anel de aterramento, de acordo com o posicionamento interno na edificação.

      Com relação a proteção de equipamentos, deverá ter uma avaliação mais criteriosa em relação a equipotencialização.

  • Excelente publicação. Aproveito a oportunidade para tirar uma dúvida na NBR 5419 onde cita a obrigatoriedade do Sistema SPDA, existe um galpão construído a 5 anos e o mesmo não possui o sistema e o proprietário disse que não existe obrigatoriedade do Sistema, porém agora o mesmo alocou e a empresa que será instalada precisa do sistema. É obrigatório ou não?

    1. Prezada Luciene,

      A obrigatoriedade ou não de medidas de proteção contra descargas atmosféricas (PDA) como um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e seu nível de proteção (classes I,II,III ou IV) são definidas pelo estudo da edificação através do Gerenciamento de Risco (GR),conforme a norma técnica ABNT NBR 5419-2/2015. Sendo assim, para cada situação é necessário realizar essa análise que considera dados de entrada como: dimensões da estrutura (altura, largura e comprimento),densidade de descargas atmosféricas médias da região, quantidade de pessoas que circulam e quantas horas por dia, características de linhas de entrada de energia e telecomunicações, entre outras informações.

    1. Prezado Henrique,

      A norma técnica ABNT NBR 5419/2015 estabelece que devem ser instaladas caixas de inspeção no subsistema de aterramento quando existe conexões mecânicas entre cabo/haste. No subsistema de descidas, no ponto de desconexão (é uma exigência esse ponto),recomenda-se o uso de eletroduto e de caixas de inspeção nas derivações entre cabos.

  • Prezados, bom dia, tenho um campo de futebol gramado e descoberto com alambrado em volta, foi instalado hastes de aterramento a cada 20 metros e não foi executado o anel aterrado interligando as hastes, é necessário executar o anel interligando as hastes? A estrutura do alambrado é metálica com tela metálica. Muito Obrigado e parabéns pelo site.

    1. Prezado José Honorio,

      A NBR 5419/2015 menciona que não existe a possibilidade de se realizar um projeto de SPDA para áreas abertas e essa situação trata-se disso. Porém, pelo alambrado do estádio ser metálico, o que se recomenda é instalar placas de alertas à pessoas, em relação aos riscos de descargas.

      Em relação à equipotencialização, instalar um anel de aterramento e interligar as partes metálicas a esse, contribuiria para mitigar os efeitos do fenômeno atmosférico.

      1. Então o SPDA seria instalado no poste com refletores (por exemplo 20metros de altura) em volta do campo?

  • Prezados boa tarde, estou fazendo o cálculo do sistema de SPDA de um galpão industrial , porém um dos lados do galpão existe uma barreira física que ocupa a metade do comprimento desta lateral (bacia de contenção de uns tanques de condensado) que vai me impossibilitar a escavação para a continuidade deste anel, neste caso eu posso circular o galpão e no ponto de obstrução passar o anel por dentro da instalação ou o anel neste caso deve ser todo ele feito por dentro do galpão? e no caso de e fazer por dentro deve ser respeitado os mesmos 1m de distância das paredes da instalação? obs esse galpão é todo ele feito em estrutura metálica. e preciso muito saber como contornar este problema.

    1. Prezado Bruno Ferreira,

      A instalação do anel de aterramento é de grande importância para garantir a eficiência de seu SPDA e para proteger as pessoas que estão dentro da estrutura contra as tensões de passo. Sendo assim, estão em não conformidade as edificações que não apresentarem o mesmo.

      Em edificações que apresentam dificuldades para instalar o anel, usualmente são tomadas uma das seguintes medidas em conformidade com a norma:

      a) Instalar a malha de aterramento no interior da edificação o mais próximo possível das paredes externas.

      b) Utilizar 20% do comprimento total da malha desenterrado (aterramento aéreo),ou seja, é obrigatório que 80% esteja enterrado.

      c) Instalar o SPDA estrutural, uma vez que este se torna mais eficiente e seguro devido a quantidade de condutores formados pelos pilares e vigas da estrutura. Com a utilização do SPDA estrutural a economia em termos de instalação e manutenção pode chegar até 60% em relação ao SPDA com elementos não estruturais (Neste caso é necessário realizar o teste de continuidade das ferragens, o qual verificará se elas estão aptas para tal fim).

  • Edificação existente construídas antes de 2005 com descidas em cobre nú 16mm podem ser mantidas de acordo com a nova norma?

  • Possuo uma edificação com 6m de altura e perímetro igual 35m no qual foi construída antes de 2005, sendo assim, as descidas do SPDA foram feitas com cabo 16mm. De acordo com a nova revisão, pode ser mantido essa mesma bitola de descida?

    1. Prezado Bruno,

      Como mencionado no Prefácio da NBR-5419-1/2015 todas as partes da nova norma cancelam e substituem as normas anteriores. Sendo assim, os cabos devem apresentar dimensões de acordo com a tabela 6 da NBR 5419-3/2015.

  • Não sei se entendi direito, mas me parece que o raio da área abrangida pelos eletrodos de aterramento, no caso do SPDA classes III e IV é de 5 metros, conforme a figura da NBR 5419:2015. Neste caso preciso prever eletrodos em áreas de raio 5 metros até abranger toda a área de piso da edificação? Caso afirmativo, posso considerar estacas tipo trilho em SPDA estrutural como um eletrodo que vai abranger este raio de 5 metros?

    1. Prezado Mauricio,

      O item citado 5.4.3 da NBR-5419-3/2015 se refere ao comprimento mínimo da malha de aterramento. O eletrodo cravado (haste) não é uma medida obrigatória e sim uma alternativa para complementar a malha, de forma que a mesma atinja o valor de comprimento mínimo exigido pela Figura 3 da NBR5419/parte 3.

  • Boa noite, achei excelente o canal disponibilizado para apresentarmos case e dúvidas parabéns a Termotécnica.
    A minha dúvida é a seguinte: na impossibilidade de passar o anel de aterramento externamente a uma distância de 1m e 0,5m de profundidade pois é divisa; como posso proceder devo prever o anel passando internamente a 0,5 m de profundidade e 1 m de distância da fundação ou da parede interna ou devo projetar passando bem junto as mesmas?
    Att
    Roselia

    1. Prezada Roselia, agradecemos pela participação.

      Quando não é possível realizar o aterramento com uma distância de 1 m da parede, a norma menciona a possibilidade de realizar a mesma internamente considerando os cuidados de proteção contra acidentes com seres vivos devido à tensões de passo e toque (seção 8 da NBR 5419-3/2015),sendo essa malha interna bem próxima as paredes.

      Uma outra alternativa bem eficiente para essa situação seria utilizar as próprias ferragens de fundação (aterramento estrutural),levando em consideração que exista um projeto civil da estrutura e a validação desse aterramento estrutural através de um teste de continuidade.

  • Boa noite

    Fizeram a instalação do para raios, passando o cabo no muro da minha cobertura, simplesmente entraram lá e fizeram a instalação!
    Como leiga no assunto, porém leio muito, acredito que esse cabo instalado no muro esteja errado, pois ele não está isolado.
    Tenho pavor de raios por isso leio sobre o assunto.
    Já conversei com o síndico sobre o ocorrido e gostaria de saber quais as medidas que posso tomar em relação a isso?

    1. Prezada Fabiana, agradecemos pelo contato.

      A norma NBR 5419/2015 que regulamenta as medidas de proteção contra descarga atmosféricas, não exige que os condutores sejam isolados eletricamente. O item 8.1 da norma NBR 5419-3/2015 cita algumas medidas de proteção contra tensões de toque. Este item da norma exige que os condutores isolados sejam providos de materiais que suportem uma tensão de ensaio de 100 kV, 1,2/50 µs, por exemplo, no mínimo uma camada de 3 mm de polietileno reticulado. Normalmente o uso de condutores isolados é a ultima alternativa utilizada no SPDA, devido ao seu alto custo e dificuldade de aquisição. A principal medida de proteção nestes casos seria reduzir a probabilidade da aproximação de pessoas, ou a duração da presença delas fora da estrutura e próximas aos condutores do SPDA.

  • Prezados colegas.
    No caso de um piso de concreto com espessura de 20 cm, em toda a volta da edificação, como fazer a malha de terra ?
    Piso de concreto descontínuo.
    Att.
    Luiz Feio.

    1. Prezado Luiz, agradecemos pelo contato.

      A malha de aterramento deve ser feita seguindo as recomendações descritas no item 5.4 da norma NBR 5419-3/2015, enterrado na profundidade de no mínimo 0,5 m e ficar posicionado à distância aproximada de 1 m ao redor das paredes externas, o anel deve circular toda a edificação.

  • Prezados a minha dúvida é a seguinte na Norma de 2005 permitia a malha de aterramento em até 4 metros de altura eu tenho uma edificação Industrial rodeada de piso de concreto com espessura de 20 centímetros não tem como fazer a malha de aterramento pela 2015 80% tem que ser malha de terra agradeço a atenção a esta minha consulta

  • Boa Noite, tenho pesquisado muito sobre o assunto para poder me especializar, uma duvida que sempre me corre é a necessidade de medição de resistividade do solo parar dimensionamento e projeto de um SPDA, ha exigencia ou não desta medição na revisão de 2015?

    1. Prezado Jackson, bom dia.
      Agradecemos a sua participação em nosso espaço!

      De acordo com o item 5.4.2 da parte III da norma NBR 5419/2015, o comprimento mínimo da malha de aterramento – para os níveis I e II de proteção – varia de acordo com a resistividade do solo ao qual ela será instalada. Portanto a medição de resistividade do solo é obrigatória quando forem adotados os níveis I ou II de proteção.

  • Boa tarde a todos!!!
    Existe a obrigatoriedade do aterramento ser em anel?
    E se escolher o sistema de captação com captores tipo franklin, posso zonstruir uma malha somente em um lado da edificação?

    1. Boa tarde, Gil. Agradecemos a sua participação!

      Segundo a parte III da NBR 5419/2015, o arranjo a ser utilizado no subsistema de aterramento deve, obrigatoriamente, consistir em condutor em anel, externo à estrutura a ser protegida e deve ser enterrado na profundidade de no mínimo 0,5m, posicionado à distância aproximada de 1m ao redor das paredes externas. Ademais, a malha deve circular toda a edificação, independente do método de captação utilizado.

      1. Bom dia Termotécnica! No item 5.4.2 na NBR5419-3/2015 , além da opção do arranjo do aterramento em anel, tem-se também a seguinte colocação: “estes eletrodos de aterramento podem também ser do tipo MALHA DE ATERRAMENTO”. Entendi errado ou além do aterramento em anel também pode ser feito o aterramento por malha?

        1. Prezado Uesley,
          Agradecemos a sua participação!

          A norma NBR5419-3/2015 indica no item 5.4.2, que o subsistema de aterramento pode ser feito por meio de malha de aterramento. O uso da malha é recomendado em situações onde há maior risco a tensões superficiais perigosas.

  • Onde encontro especificamente o dimensionamento do possível cabo de cobre nú de uma malha de aterramento.

  • Prezados;

    Uma dúvida comum entre projetistas e instaladores é a situação em que existe uma malha de aterramento na subestação de energia de uma determinada empresa e posteriormente é implantado um SPDA com uma malha de aterramento em anel(por exemplo) neste caso devem ser interligadas as duas malhas de aterramento a fim de equipotencializar o sistema ? a garantia de que todos os quadros de distribuição, QDLs ..etc estão interligados pelo cabo de aterramento da subestação (que por sua vez está conectado a malha em anel) através do QGBT configura um sistema equipotencializado, não se fazendo necessária a utilização de barramentos de equipotencialização auxiliares para interligações dos quadros ao QGBT.

    desde já agradeço o espaço.

    1. Prezado, agradecemos pela sua participação.

      A equipotencialização em SPDA externo não isolado deve ser feita na base da estrutura ou próximo do nível do solo. Os condutores de ligação devem ser conectados a uma barra de ligação construída e instalada de modo a permitir fácil acesso para inspeção. O barramento de equipotencialização principal (BEP) deve ser ligado ao sistema de aterramento. Nos casos de estruturas extensas, com mais de 20m em qualquer direção (horizontal ou vertical). devem-se instalar quantas barras forem necessárias de equipotencialização local (BEL),desde que entre essas barras haja uma interligação proposital e delas ao BEP.

  • Prezados senhores. Parabéns pela concessão do espaço.

    Indago: Qual o valor aceitável da resistência de uma malha de aterramento de uma SPDA externo tipo Gaiola de Faraday?

    1. Prezado, fique a vontade para entrar em contato conosco.
      Apreciamos a sua participação em nosso Espaço.

      A medição da resistência ôhmica do aterramento do SPDA, bem como o anterior valor sugerido de 10 ohms foram retirados da norma. Para avaliar se o SPDA está corretamente dimensionado, deve-se observar se a instalação está seguindo todas as exigências da norma NBR 5419/15, por exemplo, se o condutor de cobre utilizado no subsistema de aterramento possuí #50mm² de seção transversal e cada fio possuí o diâmetro mínimo de 3mm, conforme a tabela 7 da parte III da norma NBR 5419/15.

  • Prezados,
    Na nova versão da norma ABNT NBR 5419/2015 recomenda que se realizem testes de continuidade nos cabos das descidas do SPDA, mesmo estando instalados de forma aparente?

    1. Agradecemos pela sua participação. No caso dos cabos das descidas estarem aparentes, não há a necessidade de se realizar o teste de continuidade elétrica, pois a integridade dos cabos e seus pontos de conexões estão visíveis em toda a sua extensão.

  • Bom dia!
    Ao se fazer o aterramento de um transformador de força, tensão 69 kV/13,8 kV dentro de uma subestação o correto será ligar primeiramente o cabo que vem da malha no transformador ou o contrário, ou seja, o cabo que vem do transformador na malha?

    1. Agradecemos pela sua participação. O aterramento de equipamentos elétricos não fazem parte do escopo da norma NBR 5419/15. O mesmo deve ser dimensionado seguindo os padrões de instalações, descritos em normas específicas.

  • Ótima sessão!

    Uma dúvida. Em relação a DECISÃO NORMATIVA Nº 070, DE 26 DE OUTUBRO DE 2001 abaixo, ainda é válida?

    Parágrafo único. Consideram-se habilitados a exercer as atividades de projeto, instalação e manutenção de SPDA, os profissionais relacionados nos itens I a VII e as atividades de laudo, perícia e parecer os profissionais dos itens I a VI:

    I – engenheiro eletricista;
    II – engenheiro de computação;
    III – engenheiro mecânico–eletricista;
    IV – engenheiro de produção, modalidade eletricista;
    V – engenheiros de operação, modalidade eletricista;
    VI – tecnólogo na área de engenharia elétrica, e
    VII – técnico industrial, modalidade eletrotécnica.

  • A Termotécnica muito bem representada por seu diretor o Engº Normando, sempre contribuindo significativamente com excelentes artigos e informações técnicas em PDA. Parabéns a todos.

  • OI

    Sobre o anel feito enterrado, quando não há possibilidade de faze-lo por impedimento físico de uma construção já existente, o que deve ser feito?

    1. Agradecemos pela sua participação. Respondendo a sua pergunta, você pode fazer por dentro, mas no mínimo 80% desse cabo precisar estar em contato com o solo. Caso esta opção não seja possível, você pode tentar fazer os testes de continuidade nas fundações. Se não der positivo, você terá que trabalhar com o que a norma da ABNT NBR 5419/2015 recomenda. Esperamos ter esclarecido a sua dúvida! Fique à vontade para entrar em contato com nosso suporte técnico caso tenha mais dúvidas!

      1. Boa noite
        Essa questão de poder fazer 80% da malha enterrada 20% por fora está citada na nova Norma NBR5419/2015?

      2. como compensar o spda quando não consigo fazer o anel por completo? e se for fábrica de fogos de artifícios?

        1. A instalação do anel de aterramento é de grande importância para garantir a eficiência do SPDA e para proteger as pessoas que estão dentro da estrutura. Sendo assim, estão em não conformidade as edificações que não apresentarem o mesmo.
          Em edificações com dificuldades para instalar o anel, usualmente são tomadas uma das seguintes medidas em conformidade com a norma:

          a) Utilizar 20% do comprimento total da malha desenterrado (aterramento aéreo),ou seja, é obrigatório que 80% esteja enterrado.

          b) Utilizar as ferragens estruturais como parte integrante do SPDA , uma vez que este se torna mais eficiente e seguro, devido a quantidade de condutores formados pelos pilares e vigas da estrutura. Com a utilização do SPDA estrutural, a economia em termos de instalação e manutenção pode chegar até 60% em relação ao SPDA com elementos não estruturais. Optando por esta opção, será necessário realizar o teste de continuidade das ferragens estruturais, o qual verificará se elas estão aptas para tal fim.

          1. Aproveitando o espaço, uma edificação completamente construída na divisa do terreno e não tendo possibilidade de manter os 80% obrigatórios enterrados conforme exigido na norma? Qual a saída para essa situação?

  • Excelente iniciativa. Aterramento, para nosotros, engenheiros eletricistas, há algumas décadas, era tema tratável com mais profundidade nos “nods” da geração, transmissão e distribuição de energia. O consumidor residencial dispunha de aterramento precário, apenas nos pontos de entrada/medição. Mesmo em ambientes industriais o aterramento deixava a desejar nas interfaces da instalação elétrica propriamente dita, com as instalações eletrônicas e de telecomunicações. Minha geração de engenheiros foi pioneira na detecção desses problemas e encaminhar soluções, ainda que precariamente sistematizadas. Parabéns à Temotécnica, por ampliar tal divulgação de conhecimento, visto que os surtos atmosféricos (descargas),são o evento aleatório mais severo do nosso mister.

  • Parabens pela Publicação.

    DUVIDA: outro dia indo a Riviera de São lourenço para tratar de um outro assunto, o Zelador de um Condomínio (antigo) ,me disse que tiraram as descidas externas (porque ficava feio) do edifício com cerca 10 a 12 andares. e conectaram a Captação, nas ferragens das colunas de construção do edifício . ou seja ferragens das colunas que não foram feitas para atender a norma alguma.
    Isso é cabível de ser feito/ em um outro comentário de vocês; li que isso não deve ocorrer.

    1. Obrigada por participar conosco neste canal. Respondendo a sua pergunta, isso somente pode ser feito, caso previamente sejam feitos os testes de continuidade elétrica, prescritos na norma NBR 5419/2015 e que estes testes apresentem valores que possam ser validados pela norma. Se acontecer um acidente ou uma vistoria, essa será a primeira não conformidade do Sistema. Esperamos ter esclarecido a sua dúvida! Fique à vontade para entrar em contato com nosso suporte técnico caso tenha mais dúvidas!

    2. Bom dia!

      Primeiramente parabenizo a equipe Termotécnica, pelo excelente canal de dúvidas e questionamentos sobre o tema de SPDA.

      Aproveito a oportunidade para o questionamento que seque:

      Em relação as classe I e II do SPDA, quando o re não atende o comprimento maior ou/e igual de l1 . Deve-se adotar a compensação Lr ( horizontal) e Lv (vertical),é preciso atender as duas condicionantes ou apenas uma delas (cabo horizontal) ou o eletrodo cravado (haste)?

      Considerando que possa ser utilizado apenas uma das duas condicionantes:

      – lr , poderá ser utilizado apenas o cabo adicionando seu comprimento resultante da equação( lr = l1-re),sendo derivando de uma haste aterrada existente ?

      – Lv, poderá ser acrescido eletrodo cravado (haste),diretamente na malha de aterramento já prevista no entorno da edificação ou deve ser acrescida ampliação da malha para novas hastes a serem aterradas?

      Agradeço desde já pela atenção.

      1. Quando o raio médio (RE) não atende o comprimento de maior ou igual a L1, deve-se adotar uma das duas alternativas: compensação LR (horizontal) ou LV (vertical).

        Ao adotar a primeira alternativa (LR) – seria acrescentar a diferença entre L1 e RE em eletrodo de aterramento na forma de cabos, pois se trata de condutores na horizontal. Já a segunda (LV),é a mesma ideia porém em forma de haste (eletrodo complementar de aterramento na vertical).

        Por fim, é importante destacar que o anel de aterramento é de grande importância para garantir a eficiência de seu SPDA e para proteger as pessoas que estão dentro da estrutura. Sendo assim, estão em não conformidade as edificações que não apresentarem o mesmo e para seu caso, essa compensação deve estar interligada ao anel.

  • Muito bom o material de vocês, devem citar também que existe norma ABNT para medição e estratificação solo NBR 15749 e NBR 7117

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.Campos obrigatórios são marcados com *

VER ORÇAMENTO
Faça sua pesquisa
FECHAR